A TERRA CHORA A SUA DOR
Renato Ferraz
O planeta está doente, vive dias de aflição
É preciso dá um basta em tanta poluição.
Com os rios assoreando, a seca aumentará
No extremo, as enxurradas, tudo inundará.
O verde das florestas está mudando de cor
Quem diz o tom que quer é do devastador
Na caatinga desolada, quase tudo foi devastado.
É preciso que se tenha uma política de resultado.
Pets indigestas, o mar vomita revoltado
O habitat dos peixes também foi adulterado
Qualquer chuva pequena provoca destruição
O solo impermeável não permite a evaporação.
Os pássaros que cantavam sua linda sinfonia
Vivem ameaçados, cantam com melancolia
Os peixes que nas águas davam show nadando
É triste vê-los morrendo e aparecerem boiando.
Já o vento como é forte e muito poderoso
Reage com força, dá seu grito raivoso
Quando perde a paciência, manda logo um furacão
E a gente que se apresse para encontrar uma solução.
O clima se cansou de tanto mandar recado
Agora muda de repente, está aí o resultado.
O azul do céu mudou, encoberto de fumaça
A saúde paga o preço, até que algo se faça.
A camada de ozônio ninguém ouve mais falar
Continua ameaçada e também pode acabar
As geleiras não resistem e acabam desabando.
O meio ambiente sofre e acaba se degradando.
Basta cair um sereno que as ruas ficam inundadas
Nas enchentes das cidades muitas vidas são levadas
O ar que a gente respira é de péssima qualidade
Deveria ter outro nome o que chamamos de cidade.
Os lençóis freáticos com sede vivem em agonia
A natureza de joelhos vive implorando todo dia
Insiste paciente que se tome providências
Dando um grito de alerta para as nossas consciências
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