Aqui eu termino os Urtimos convite, Tõ pronto mode baixá o Jucá.
Pido aos cordelista mode ponhá só quatro ou cinco estrofe, mode dá prá toda mundo tentá batê i abatê o Prêto Véio. Qui meu Padim Pade Çiço e a Mãe di Deus das Candêia alumie i ajude tôdos nóis. Amém.
Os prujilo chêi de modernidade,
Bazofêros vencendo antes da luta,
Já se jugam os bom desta disputa
Falando até um montão de bestidade.
Vô terminá agora, i inté mais tarde,
Já aceitarei o premêro disafio,
Daniél poderá mostrá seus brío,
I iscuiê cuma deseja apanhá
Pois do Jeitim qui êle cumeçá,
Eu siguro o pipino, i arripío.
Pode vim cum a décima ô sextilha,
Septilha, ô inté oito em quadrão,
No galope seguro seu rojão,
Pode vim na maió das redondilha.
E pode pidir ajuda da matilha,
Pruquê de apanhá êle num escapa,
Vai gemê i chorá quiném macaca
Provando meu cacête de jucá
Vai pidí prá saí mode i Cagá,
Prá fugi do castigo da estaca.
Eu o Marcodaurélo vô chamá,
Mode êle também brincá cum Eu,
Sô bizerro qui avaca num lambeu,
Sô cascavé tocando no ganzá.
Chamo tôdos qui quêra mi infrentá,
Pois no quarto lugá tá meste Egído,
Eu pensava quêle tinha fugido
Daqui, mode arrotá em ôtra praça,
Mais vortô prá buscá sua desgraça,
Pois disputando cum eu tá é perdido.
Agora é a veiz de Eustáquio mário
Ribêro Braga, qui nome mais cumprido,
Pode inté prepará o pé do ouvido,
Qui vai tê qui partir prôto cenário.
Pois vai tê qui cantá quiném canário,
Prá aguentá o Rojão de Zelimêra
Traga a vela da hora derradêra
Si quizé falicê bem ilumiado
Ô intão vá cantar prá ôtro lado,
Ô te dêxo istirado na puêra.
O Prêto Véi já fêz o qui tinha de fazê, nós pode cumeçá o baião de viola na hora que voimicê querê. Êsse Prêto Véio tem o fôigo de sete Gato.
Limêrinha do Tauá
|
