Amada*
"Céleres, as estrelas caem do céu.
Tu as recolhes, uma a uma,
-- ó segadora de luzes!
Ilumina com elas a noite
de cabelereira longa.
E fica assim, imóvel, risonha,
dinte de mim deslumbrado
-- mito cintilante do amor."
*Mário da Silva Brito, "Jogral do Frágil e do Efêmero" (citada por Domingos Paschoal Cegalla, in "Novíssima Gramática da Língua Portuguesa", 35ª edição, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1992, p. 552).
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