Aquele cãozinho magricela
Tão dócil, tão frágil, revela
Tamanha amizade e simpatia
Servindo até de brinquedo, que alegria.
Aquele menino de recursos materiais, carente
Mas, sua amizade e afeição
Transformando em brinquedo, o cão
Não o deixa tão pobre e sim, contente.
É o retrato do menino que eu vejo
Talvez, numa fazenda ou lugarejo
Ou em qualquer lugar, enfim.
Era feliz e não sabia
Brincava tão contente e não fingia
O vira-latas, o menino, era o meu retrato assim ! |