Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62283 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Fórum Social Brasil de Mudanças Climáticas -- 27/02/2003 - 07:53 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fórum Social Brasil de Mudanças Climáticas



Por Gert R. Fischer, Maria Helena Batista Murta,



Marcelo Baglione e Amyra El Khalili*

As discussões eletrônicas e suas estratégias



É fundamental que esta discussão possa ser levada adiante nos mais diversos fóruns, sem que ocorram boicotes as palestras, acusações e interferências nas metodologias das atividades educacionais. Classificamos tais atitudes como discriminação, sintomas da mais profunda xenofobia do Século XXI.

O exercício da paciência (condição primordial da sabedoria), permite a aceitação das pessoas como elas são e faz parte do crescimento de cada um de nós o respeito ao nosso semelhante. Entretanto, o estressamento de cada dia, os desencontros e a falta de amor não permitem que reconheçamos nossa fragilidade quando nos deparamos com as limitações dos outros. Tendemos às críticas e ao desmerecimento de pessoas que, na realidade, estão apenas exercendo o seu direito de pessoa, mesmo que sejam prolixas...Que não tenham a mesma objetividade de todos!







Não deixaremos uma nau à deriva porque mudou o governo, pois seria lamentável que um Fórum da Sociedade Civil dependa de governos para sobreviver, o que demonstra a necessidade de termos uma estratégia emergencial para que este trabalho não se perca, independente dos atropelos e desentendimentos.







Com novos parceiros, nossas mensagens passam a ser muito mais responsáveis e comedidas. Nossas inquietações poderão ser melhores e competentemente atendidas, respeitados, assim, os princípios éticos.







Todos têm seus pontos de vista e enfoques técnicos que merecem respeito, assim vamos consolidando uma nova visão. Localizar o ponto exato da formação dos Créditos de Carbono, e como implementar o MDL — Mecanismo de Desenvolvimento Limpo — é também algo bastante subjetivo. Quem se proporia a dar mais detalhes sobre este pedaço do MDL?







As limitações de cada um







Muitas pessoas não têm conhecimento técnico sobre o assunto e ficam inibidas de se apresentarem ao Fórum , e de contribuir para os trabalhos porque pensam não ter condições para manter o nível técnico do grupo. Se pretendermos fazer deste debate um nicho de técnicos e especialistas, será muito difícil ampliá-lo para que o assunto “mudanças climáticas” chegue às comunidades e à mobilização da sociedade.







Trabalhar coletivamente é uma tarefa árdua...Muito difícil para quem ainda não está acostumado a dividir, compartilhar!







É como o professor que se irrita com o aluno que sempre questiona e muito quer saber (direito que lhe é assegurado)...Que se incomoda com aquele outro, que não aceita que lhe imponham regras que não são observadas pelos demais...Que sejam excluídas suas observações enquanto as dos colegas são aplaudidas e aceitas...Discriminação que existe neste debate.







Devemos elevar para o mais sublime nível espiritual, o que certamente contribuirá para a manutenção do nível técnico dos debates, publicamente constatado no mundo real por muitos dos que estão aqui. Afinal, o processo de discussão é uma prática do desenvolvimento pessoal e coletivo. O problema das mudanças climáticas possui uma envergadura biosférica, por isso é um problema mundial: de todo o Gênero Humano. Transcendendo, assim, as mesquinharias raciais que corroem o desenvolvimento de uma Consciência verdadeiramente Planetária.







Preocupa-nos a falta de propostas concretas para encaminharmos as soluções climáticas eminentemente brasileiras, sem que seja necessário — sempre — comprarmos inventos e tecnologias do estrangeiras.







Por sua vez, para alguns, determinados temas não têm nada a ver com mudanças climáticas, como por exemplo - "emissão de guerras". Particularmente, temos todo interesse em discutir sobre as políticas de guerra, compra de armamentos e no impactos dos gases emitidos na camada de ozônio. Alguns podem achar que estamos querendo fazer provocações, ou criar um debate fora do contexto da mudanças climáticas - por que? Porque somos palestinos, judeus, alemães, negros, amarelos, etc







Sem restrições, somos todos, euroasiafroamericanos, filhos da biosfera; e, como tais, devemos ampliar nossa percepção e tolerância para compreendermos algo fundamental e que está além das separatistas fronteiras raciais: o Gênero Humano.







É natural e sintomático, perfeitamente compreensível, mas é necessário, também, entendermos a posição de quem está tentando caminhar para a discussão. Sob hipótese alguma deve haver constrangimentos e nem falsas interpretações.







Do que adiantam os esforços da ONU? Qual o valor das marchas feitas por milhões de terráqueos pela paz mundial e de todos os esforços de cidadania e solidariedade humana, se o cowboy texano — o imperador teleguiado da industria petroleira americana — faz o que quer e bem entende, ignorando tudo e a todos?







Vamos esperar o desfecho e ver se os prognósticos lúgubres se confirmam. O Mundo está estupefato e paralisado de horror. Hiroshima, Nagasaki — entre outros — são fantasmas que não assustam os senhores do petróleo americano.







Sabemos que a inteligência e a competência brasileira são tão boas — ou melhor — quanto a dos estrangeiros que tem sabido em muitas nações valorizar a existência de pesquisadores autodidatas, gente que sabe fazer e realizar e que muitas vezes são barrados no baile. Os nascidos depois de 1980, certamente estarão no centro desse turbilhão que são as mudanças do clima e cujo colapso atmosférico previsto é previsto para a década de 2020 em diante.







Brasilidade, liderança Sul-Americana, cidadania, orgulho nacional, auto-estima são alguns novos diplomas que começamos — felizmente — a reconhecer e a utilizar sem desconfortos ou medos. Quantas pessoas importantes e de excelente formação técnica e profissional estarão se apresentando para esta ocasião? Uma infinidade!







Vamos formar a nova identidade brasileira. A que veio não para se subjugar, mas a que está chegando para dizer quem somos de verdade. O Brasil e a questão sócio-econômico-político-ambiental







A inteligência brasileira tem amplas condições de sair do subservientismo em que se encontra. Sabemos quanta competência, quanta gente importante — técnica e intelectualmente — está à disposição do povo brasileiro. Poderemos promover essa mudança de comportamento? É claro que sim!







Outros ainda necessitam de encorajamento não só para participarem ativamente, mas também para receberem orientação de que tem as informações, para poderem dar continuidade para os projetos e pesquisas que realizando e construindo. Os que puderem, que assessorem os que estão necessitando de luzes — informação e orientação competente — para encontrar caminhos dentro dos conceitos da pro-atividade e cidadania genuinamente brasileiras.







Com certeza, os que aqui participam são pacifistas por natureza, do contrário aqui não estariam. Enfim vamos em frente que atrás vem muita gente!











Gert Roland Fischer*- eng. agrônomo, especialista em Mata Atlântica, produtor de água doce, auditor ambiental, autor de livros de gestão ambiental. Presidente da Fundação SOS Euterpe edulis, fundador da APREMA-SC 1977. Coordenou por 15 anos a rede de ações aos agroquimicos no Brasil. Premio Global 500 ONU-UNEP-1989. Premio von Martius 2001. Medalha do Mérito - CREA-SC 2001. email: gfischer.joi@terra.com.br







Maria Helena Batista Murta* advogada, gestora ambiental, trabalha com recuperação de bacias hidrográficas e educação ambiental, para crianças e jovens, criadora do Instituto Criança Viva, atuando na bacia do Rio Doce e na região Amazônica h´mais de 20 anos.email: mariahelenamurta@uol.com.br







Marcelo Baglione* é escritor, publicitário, pesquisa e organiza o conteúdo jornalístico da produção do Canal Saúde- FioCruz. Articulista da Rede Internacional de Comunicação CTA-JMA - email:







Amyra El Khalili* é economista, Presidente da ONG CTA, Co-Editora da Rede Internancional de Comunicação CTA-JMA, Coordenadora do Projeto CTA-SINDECON-ESP e membro da Diretoria do Sindicato dos Economistas no Estado de Sã

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui