A DOIS
Nosso cenário contém os sons
quando esquecemos
nossa razão.
Sons de afogar, ressuscitar
algo agressivo a se transformar
Como batidas de coração
quando o encontro
vira emoção
Não sei rimar
paz com amar.
Posso te dar meu duvidar
minha tolice, meu aguentar...
Mas não sei dar
paz com amar.
Sei decifrar.
E quando o verbo
for procurar
é que já é tempo
de delirar.
Não vou falar : perto da escada
na tua sacada...
Larga a salada!
Sem etiqueta
vire esse vinho
quase comum
seja vulgar,
pule os limites.
Nada de paz.
Só conjugar.
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