Publicarei, sempre que me for solicitado, e-mail que, por uma ou outra
razão, acaba dizendo algo que eu mesma teria dito. Por aí, se vê a sintonia que existe entre leitor/autor.
Data: Mon, 19 Apr 2004 17:54:43 -0300
Para: milarder@yahoo.com.br
De: m.faria@terra.com.br
Assunto: Usina de Letras -- Contato do Leitor
Mensagem referente ao texto Será alguma anomalia do DNA?! - Discursos.
Nossa! Vc. É muito hábil com as palavras! Sabe que eu ando treinando, através de seus textos e me dei bem?
Mudando de assunto... Como você faz esses caras idiotas pagar mico, heim! Isso mesmo, Milazul, encha o saco deles!
Já reparou que o analfabeto que você chama de “tetéia” só entra na usina para escrever sobre “Milene”? Deve ser um outro “obsessivo”, como se não bastasse o da língua complicada.
Mas o que mais me impressiona, é que levas tudo com tanto tato. Ser aluno teu, deve contar uma rara oportunidade... Talvez aprendesse, também a interpretar os “hieróglifos da língua falada em Portugal, de um fiel representante que vagueia por aqui e que pouco, ou nada, consegue transmitir.
Congratulações
E desculpe tomar seu tempo.
Faria
PS. Se quiser publicar este e-mail tem todo meu apoio.
Ô... Faria...
Muitooooo obrigadaaaa!!!!!
Saber que desempenho por aqui a sagrada missão de motivar doces criaturas como você é algo assaz gratificante.
Quanto a fazer os idiotas “pagar mico”... Bem, é que eles pensam, de verdade, que estão “abafando”.
E no clique de outros tantos idiotas, vão eles tendo algumas míseras leituras, o que faz a felicidade deles por algumas semanas. Eles só devem ter oportunidade de entrar por aqui, quando fazem algum plantão, para limpar o escritório da empresa onde trabalham. Acabaram por aprender a ligar o computador e se divertem um pouquinho. Mas, note bem, como isso é esplendoroso: com esse exercício, mesmo que espaçado, eles vão lucrando muito. São uns privilegiados! Pois, mesmo nas breves e parcas frases que conseguem construir, dão expansão à sua inoperante comunicação que, de outra forma, ficaria totalmente estagnada.
Sabe... Eu até penso em fazer um pequeno Projeto, sobre esses infelizes, ao qual vou intitular: INTELIGÊNCIAS DEPRECIADAS EM DECOMPOSIÇÃO.
Quanto à sua colocação dos “hieróglifos jogados por cá, aos borbotões, isso não exemplifica, felizmente, a língua camoniana. Os lusos cultos escrevem de forma muito clara, embora o “meigo e rude idioma lácio” só obteve evolução palpável em nossa magnânima dialética, que o fez mais colorido, mais hábil, mais “contundente” na sua forma, através de conteúdos, tão belos, que só a nossa arte tão versátil pôde matizar...
Ademais
Tudo vai às mil maravilhas, apesar do Garotinho e da Garotinha, sempre fazendo suas artes. Cheguei à hilária conclusão de que eles sempre sonharam brincar de “polícia e bandido”, aqui, em nossa Cidade Maravilhosa. E, quando se trata de realizar um sonho antigo, a gente até colabora. Só que andam dizendo as más línguas que a polícia federal – a de verdade – vai acabar com a gracinha deles. Que pena, né?
Beijão!
Milazulão
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