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Artigos-->Deixem o Pai ser Pai! -- 27/02/2003 - 15:58 (Honiram) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Existe uma hora para o feminino e outra para o masculino!

As duas são necessárias e ambas se completam!

Só por um milagre elas se prevalecem mescladas na exata medida!

E o equilíbrio deve ser a nossa meta!









Vou tentar reproduzir aqui, em linhas gerais, um tema pra lá de interessante, envolvendo, na base o modo masculino e o modo feminino de ser.



Este tema me foi passado por uma amiga poderosíssima que o recolheu em um seminário.



Dizia-me ela que neste seminário lhe foi passado uma série de estatísticas envolvendo o suicídio de adolescentes, suicídios estes que foram precedidos por altas indicações de que alguma coisa estava fora de lugar, ou faltando, de sorte que, adolescentes até “bem nascidos”, com acesso a praticamente tudo, de repente se envolviam em questões marginais de roubos e drogas pesadas, num cenário de autodestruição e violência.



Os palestrantes, doutos em sei lá o que, (a expressão não é jocosa é só porque não me lembro das suas especialidades), abordaram então a questão da orfandade das crianças e adolescentes em geral que assola o mundo neste nosso tempo, como um dos pontos mais importantes nas causas de tais ocorrências.



E o mais interessante é que essa orfandade se caracteriza não pela morte física, mas tão somente pela morte da função do pai!



E, segundo os mesmos, tal morte se deve ao sucumbimento da maioria dos mesmos aos reclamos das mulheres em geral: mães, esposas, avos, tias; bem como das orientações e direções apontadas pelos terapeutas e psicólogos atuais.



O que está acontecendo é que os pais, atualmente, não são mais pais e sim amigos dos seus filhos!



E isso é muito ruim porque é muito difícil ser pai e amigo ao mesmo tempo.



A amizade, profunda e sincera, com os filhos normalmente acaba quando o pai emerge com toda a sua autoridade.



Quando o ambiente familiar é elevado, a amizade volta a prevalecer assim que a energia que reclamou a presença do pai foi dissipada.



A bem da verdade, por ser uma função extremamente abrangente, a função do pai abrange também a função da amizade, sendo que esta, em hipótese alguma, deve obscurecer a função à qual se subordina.



Uma mulher e mãe me disse isso:



É impressionante como bati no peito e confessei toda a minha culpa ante o foco que os palestrantes me obrigaram a realizar!



Toda a vez que meus filhos avançavam o sinal e faziam algo que merecia uma reprimenda forrada de indignação, e o pai, realmente, atendendo a tais apelos as operacionalizava lá vinha a mãe dizendo: "Para com isso seu bruto, seu estúpido... você não é gente... seu monstro!".



Isso é o que mais acontece e, pior ainda pois, junto com a conivência das avós, tias está as recomendações das psicologias atuais: "Seja amigo dos seus filhos!”.



O modo feminino de ser raramente permite que a criança e o adolescente se arrisquem em qualquer coisa, e sempre encontra uma desculpa para amenizar as atitudes destemperadas dos mesmos.



O modo masculino de ser, muito ao contrário, vibra e se enche de alegria e emoção, quando vê seu filho, todo machucado, arrebentado, ralado, mas vitorioso porque enfrentou seus desafios, “mano a mano” com ousadia, criatividade e coragem.



Aliás, é imperativo que o pai incentive e monitore coisas desse tipo.



O modo feminino de ser é, evidentemente, o de proteger suas crias. E ele leva isso tão a sério que extrapola a proteção adequada a ponto de privar seus filhos da ousadia e do risco, cuja vivência é essencial para o desenvolvimento sadio da personalidade e das habilidades que os irão proteger na vida adulta.



O modo feminino de ser tem dificuldades punitivas e tolera quase tudo de seus filhos enquanto o modo masculino, sempre vai impor os limites na boa ou na marra se preciso.



Se isso não acontecer a criança vai crescer sem a noção "automática" dos limites de comportamento, podendo morrer ou matar inconseqüentemente, ou ainda trazer sérios danos a si e a outrem, simplesmente porque não existiu uma autoridade que impusesse limites no seu comportamento.



Limites e riscos são importantes e devem ser objeto de convivência desde o berço.



Naturalmente, todo cuidado é pouco e os extremos devem ser evitados.



A falta de limites cheira a tragédia.



A falta de riscos resulta em acomodação e inércia.



Estamos cheios de casos neste nosso tempo que ilustram bem esta questão.

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