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Poesias-->O ESTILISTA DE MODA -- 06/06/2001 - 13:35 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Passou a mão em uma copiadora



Um liquidifica a dor



Uma tesoura míope



Um bom bocado de lixo fresco



(Do século passado)



E o ícone “copy” cooptado



Da tela de um computador





Atentou para as esquerdas



Reparou bem à direita



(Cioso das tendências)



E com jeitinho de mago



Apertou com o mindo dedinho



O botão liquidificopiante



E ansioso aguardou o resultado





Assim que o processamento



Deu “basta”



Ele ficou a aguardar dos céus um sinal.



Será o eclipse lunar?



Um cometa de cabeleira postiça?



Uma sujeirinha de mosca? (Quem sabe?)



Algo fenomenal





Mas nada acontecia, nada.



Até que o esperado



Veio a lume



No arroubo de dor de um passante



(forte, saudável e sem rinite alérgica)

Que da rua gritou de forma enérgica:



“Humm, mas que cheiro de estrume!”





E foi assim que o grande estilista



Gênio das artes liquidificopiantes



Mentor da beleza e outros conceitos profundos



Lançou a mais badalada coleção



(Primavera, outono, verão)



Nas passarelas brilhantes



Do primeiro mundo



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