REFLEXÃO SEM NADA.
Viaja-se entre o importante e o secundário.
O importante converte-se, com o tempo, em um senhor insignificante, daqueles que de tanto que levamos em consideração, perde toda importância.
O importante é regular, normativo e opressor.
O insignificante perfuma nossa subversão, usa binóculos para enxergar à distancia a mediocridade das situações glamourosas e não cansa de guardar segredos vivos.
Por isso, o insignificante não existe:
existe o discreto perfume dos bastidores,
dos intervalos,
dos silencios,
dos instantes sin importância que imantam nossas existencias para sempre.
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