Estigma do destino
Autor: Daniel Fiuza
11/04/2001
O momento está chegando,
O cerco aperta...
Todas ás portas se fecham,
Só restou ao sol,
Uma janela
e uma pequena fresta.
O final do sofrimento
Se aproxima...
Nada de ternura em baixo
Nem cima,
Só a doce lembrança
Do tempo de maná.
O tempo parou no corpo
estigmatizado,
Ás esperança se diluíram
no passado fragmentado,
O pensamento lógico
Se decompôs em sinas
sinistras.
O ponto negro se voltou
para mim,
Veio pulverizar a tênue
resistência moral.
A vida explodiu em espiral,
Problemas eqüidistantes,
Velhos problemas,
seguindo seus destinos cada vez mais cruéis,
Em rituais estranhos, embaraçados dilemas,
Sobram ternuras Insignificantes.
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