FAVOR
O tempo sacode os contornos
das ideias
e os pulos pelos tetos
imaginarios e livres
fazem o jogo de acreditar
na liberdade.
Como se não houvesse o ter quê
algo assim como uma brisa
cheia de toques que passam
e o tempo continua contando
louco como homem
astuto como inseto.
E passa, sai, passa
como a onda que não se repete
por isso fantasiamo-nos de gente
e inventamos historias temporais.
Assim como as sentimos as chamamos
coladas no mural de bastidor
O tempo continua em sua náusea
contando cada instante de vintém.
Robô que anda de braço com o inerte
que aguenta por não ter um coração:
esqueça nossas marcas de largada
e deixe-nos o instante : por favor!
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