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cronicas-->Ordem no país -- 23/08/2007 - 15:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORREIO BRAZILIENSE 22/08/2007

Ordem no país

Ari Cunha (*)

Projeto do presidente Lula da Silva pretende atender socialmente as classes pobres em detrimento da sociedade. Governo precisa de mais respeito e honorabilidade do que procurar os mais fracos, atendê-los e manter a popularidade de seus gestos às vezes beneficentes mascarados de sociais.

A situação económica do mundo está diferente. Não se entende proteger os que ajudam nas eleições em detrimento da coletividade trabalhadora. Nas dificuldades do mundo, o que mais vale é salvar a todos, não os mais sofridos. As classes produtoras assistidas e subvencionadas poderão produzir mais e exportar melhor. O Brasil tem terras que, com tecnologia e subvenções, poderão multiplicar a produção, reduzindo os preços para competir no mercado exterior. Em sendo assim, tanto o rico quanto o pobre, donos do mesmo direito, poderão viver em harmonia.

A redução dos gastos é necessidade urgente. As despesas públicas devem cortar as gorduras que as sufocam e dedicar esforços na criação de nova mentalidade nacional. Não se concebe o favorecimento dos mais pobres em detrimento dos que investem e produzem para sustentá-los.

Dar forma ao funcionalismo para que cada um se orgulhe do trabalho que executa em benefício do cidadão e do respeito que o governo merece. Brasília tinha 30 mil funcionários públicos. Governador José Roberto Arruda reduziu o número. Hoje o DF tem 10 mil funcionários, e as obras estão pipocando aos olhos do povo, como forma de administrar a força ativa de trabalho.

Temos reservas cambiais no patamar dos US$ 160 bilhões. É esforço com destaque para o governo Lula, quitando dívidas com o FMI sem se aproveitar do naco de queijo que o capital estrangeiro distribui grosso modo para apanhar os incautos. Fugimos das benesses que nos seguravam como devedores, sem criarmos divergências com os estrangeiros. O gesto de libertação nos trouxe mais valores para nossa economia. Pena que não tenhamos conseguido criar bons caminhos na aplicação do dinheiro público.

As Forças Armadas não abrem mão da disciplina que as mantêm unidas, mas o sofrimento dos militares chega a um ponto em que a revolta não pode ficar restrita a conversas entre pares malsatisfeitos. O governo gasta dinheiro às vezes com o supérfluo e não cuida da infra-estrutura. É ela que mantém o poder cónscio e com discernimento. A corrupção corrói a administração de forma lamentável.

O conceito da renúncia dá a quem vive da corrupção a alforria dos males quitados sem a obrigação de pagar pelo malfeito. Torna o criminoso habilitado a concorrer a novas eleições e estender o tapete do mal em seu favor para outras aventuras financeiras. O dinheiro arrecadado dos impostos não é propriedade de quem governa. A decisão do seu uso deve nascer do planejamento geral para que o país não se transforme numa colcha de retalhos.

Aí estão os culpados de ontem exibindo coragem e destemor que não tiveram na hora em que foram descobertas as malfadadas aventuras financeiras. Baixaram a cabeça à espera de novos ventos e querem alçar vóo de liberdade com o passado sujo. Mas o Supremo Tribunal Federal é esperança para quem deseja justiça sem favores e com determinação. Na consciência dos ministros está a esperança do país. Alguns julgamentos podem ser discutíveis, mas a Corte é integrada por gente de sabedoria e tradição honrada nos gestos.

A falta de segurança em que vivemos não é determinismo histórico. São os exemplos dados por homens de governo, que impregnaram a mente dos fracos e impuros. Aí estão as mortes violentas nos estados, a fuga sagaz de quem vê o dinheiro público na mala, na cueca, nas grandes e condenáveis contas no mercado exterior. O terrorismo internacional alterou o comportamento de bancos que mantinham contas numeradas. O controle atual é feito pela coletividade financeira. Os males são detectados e divulgados para salvaguarda dos povos.

O mundo está mudando. Nossa economia é forte, mas não vai resistir ao tumulto dos que sonham contra os anseios do povo e do país.


(*) Ari Cunha é Diretor Vice-Presidente do jornal Correio Braziliense e autor da coluna diária "Visto, lido e ouvido", do mesmo jornal.



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