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Artigos-->AMOR PLATÔNICO -- 01/03/2003 - 20:25 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O diário do príncipe Tales – amor



Meu amor por ti



O que é amor se não for te procurar sempre no mesmo lugar e não poder te tocar e amar mesmo assim? O amor que guardo em mim que não se confunde com o tempo, não se atrapalha nas horas, nem foge dele meu pensamento. O que é este amor que sinto por ti que vê o tempo que passa e dele nunca se esquece, o amor que me faz voltar sempre ao mesmo lugar para ver se te encontro lá. Vivo pelos lugares que viveste só para neles sentir sua presença, penso nos lugares em que sentaste, nas pessoas com quem falaste para que alguma coisa nelas me traga sua companhia.

Falo deste amor de alma, que a eternidade generosa jamais corrompe este laço afetivo. Falo do amor que Deus escolheu, que homem nenhum pode separar. Em meu silêncio vêem as lembranças dos dias que te vi viveres perto de mim.

Trago na recordação todos os dias passados, desde o primeiro dia. Não há tempo nem espaço que arranquem este amor de mim... Lembro de seu sorriso e de sua voz, os teus traços trago em minha memória e eles ninguém nunca arrancará. Guardo este amor como brasa sempre acesa no refúgio do meu coração, ele nunca estará longe de mim, assim como a própria eternidade. Eu sei que um dia novamente nos veremos quando meu sonho possa se tornar real.

Só existe uma falta imensa pelo vazio que essa distancia traz. Como morre meu coração sufocado pelo amor que não me deste.

Sinto como se sente todas as dores de parto do espírito que se quebra, quando meus olhos te vêem perder-se longe de mim. Que louco que fui, que louco que sou por ter trazido este amor de uma vida para a outra vida. Não há dor maior do que a certeza de que não sou teu.

Por madrugadas e noites em claro as lágrimas sobressaltaram de meus olhos ardendo-se pela mais sutil esperança.

Quanta solidão, meu corpo sem teu corpo, meus lábios sem os teus lábios, meus beijos sem teus beijos... Quanta solidão meu amor sem teu amor!

Tu não entenderias esse amor se o sentisses. Ele encobre-se sobre os planos da terra e as leis dos homens, ele encobre-se através das nuvens que mostram o teu céu. Tu entenderias se sabes compreender as coisas que são para sempre. Deus não poderia fazer melhor, um amor tão sincero e profundo que vingasse e reinasse por uma eternidade. Conto, oh meu amor a tristeza que foi saber das outras pessoas que passaram por sua vida sem que eu te chegasse perto, conto da tristeza dos meus dias de solidão quando outros te sentaram ao lado e eu não pude te tocar, conto da tristeza quando rias de felicidade sem que eu te levasse a alegria de saber da sua existência.

Fiz planos... Na vida tracei alguns projetos, alguns sonhos que não realizei, eu seria o seu amado e tu serias o meu amor se para este amor tu tivesses dito sim. Trarei por algum tempo a lembrança sua, levarei em minha mente este sonho de amor mais lá pro fim.

Outras vezes retornei ao lugar em que vivemos e a quase todos os lugares onde nos encontramos, só para reviver o que senti nos dias de minha paixão. O que é o amor se não for sempre retornar ao mesmo lugar?



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