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Cartas-->A DESPACHADA (E SENSUAL) CARTA DE UMA AMIGA ARRETADA -- 30/04/2004 - 13:02 (ADELMARIO SAMPAIO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A DESPACHADA (E SENSUAL) CARTA DE UMA AMIGA ARRETADA

(Leia com sotaque baiano que fica melhor)

Ô Sampaio, homem de Deus, bote aí meu rei, que eu tô numa muito boa, meu!
Te lembra que eu disse que gosto desse mexido que tu faz com as letras? Lembra, num lembra não?... Mas eu gosto de outros mexidos, mas fica aqui entre nós, porque na verdade sou desbocada, mas recatada por convicção, com voto de devoção entre as filhas de Maria.
Pois fui eu mesma, a Janinha que te escrevi que gostou do cara só porque ele é mesmo arretado. Lembra?... O bichinho chegou miado perto de mim e só faltou me lamber. Foi... Mas depois lambeu, se quer saber... Comeu leitinho aqui na mão de mamãezinha... Então chegou com aquela conversa mole, e queria muito mas dava pouco, e me chamava de minha rosa, minha flor... E eu que sou muito despachada, já fui logo dizendo que não gostei desse negócio de rosa não, só se for flor. Couve flor, porque aí sim é coisa de comer (risos)... E fui dizendo: veja lá se não me bota na geladeira, que eu não gosto. Quero é calor, não sabe? Quero chamego... Quero mesmo a quentura do relabucho que é só mesmo pra começo, pra não dizer que não teve um começo, porque não gosto muito desses que vão avançando logo naquele negócio que os machos gostam de avançar... Mas aí é que está a esperteza das fêmeas como eu que digo que nego ma não nego... Que digo que não fico e fico, e que dou e não dou, mas depois dou, se é que você me entende...
Ô Sampaio, vem por aqui meu nego, que eu quero ensinar umas coisas que tu não sabe ainda. Não pense que sabe, porque a Janinha é professora na vida (não disse da vida, porque isso por aqui é outra coisa). Por falar nisso seu filho duma quenga, eu tou por aqui com você, porque disse que ia botar a minha carta nesse negócio das letras e até hoje cadê, nem notícia... Ô homem tratante meu São Jisuis!... Vai querer me enganar que já tou de belém pra nunca mais ficar de bem. Tô é brincando meu nego, tu é um doce. Vou dizer que tô mais pra tu que pra Jorge, se bem que ele já foi. Eu também tô ficando muito cheia de letras como você, viu? Bota essa que eu mando mais...
Vou mesmo falar com você só de letra, porque o telefone já tá na hora da morte.
Ô Sampaio, meu nego, será que esse Zéca Tira que tu inventou não é viado, não?...
A Clô, lhe manda um beijo. A Bel, tá dizendo que ela também... Não vou dizer mais não. Agora todo mundo quer, e isso já parece coisa de multidão. Mas eu não sou multidão não, viu? Sou é chique como tu mesmo sabe.
Um chero,

Jahn

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