LIBERDADE
Quando fico pendurada
na alça do domingo
olho projeto de quarta
terça
segunda a quinta
embrulho pensares e digo
cadê minha liberdade?
Alinho o deslinhamento
de minhas vontades perdidas
vejo essas manchas de espelho
que são todas elas
minhas
não adianta atirar
na amarra do dia- a- dia
Cade a tal da liberdade
burguesa
idiota e onírica
algo como uma rede
que agora me desafia?
Tudo planeja e anseia
na sua idiotez esquiva.
Se entro numa caverna
onde o silencio impera
posso estar na cozinha
rua, areia, avenida
meu coração palpita…
Neste Agora de Vida
quase Liberdade minha
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