SEMPRE
Corre o Tempo
como malandro que ri
e leva meus tapetes mágicos.
Com ele não discuto
(minha importância
é quase zero)
Deve levar para lavar
de todos os sonhos
encrustados nos fios
Não admite que eu pare
num onírico conjunto
de pequenos tempos
depois devolve os tapetes
sem cores
e eu volto a sonhar
driblo a arrogancia dele
desenhando Utopias
na minha alma
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