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Textos_Religiosos-->Os 23 novos cardeais e o Colégio Cardinalício -- 28/11/2007 - 14:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caloroso abraço da comunidade eclesial aos 23 novos cardeais

Milhares de familiares e amigos felicitam os purpurados no Vaticano

Por Marta Lago

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de novembro de 2007

ZENIT.org

As visitas de cortesia do sábado aos 23 novos cardeais se converteram literalmente em um caloroso abraço de felicitação da comunidade eclesial, representada por milhares de pessoas de toda idade e condição.

Famílias inteiras, amigos, bispos, sacerdotes, religiosos e numerosos membros do Colégio Cardinalício encheram as passarelas e dependências do Vaticano poucas horas depois da criação dos novos purpurados, originários de Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Iraque, Irlanda, Itália, Quênia, México, Polônia e Senegal.

Chamado à púrpura em 1994, o cardeal Miloslav Vlk – arcebispo de Praga – uniu-se às visitas, e esperando sua vez para saudar os novos purpurados, reconheceu à Zenit o «belíssimo acontecimento» que a Igreja universal havia vivido no marco deste consistório.

«Os cardeais vieram de todo o mundo; pode-se dizer que o Papa aumenta seu ‘senado’ de colaboradores, e este é um sinal belíssimo neste mundo» porque a Igreja governa «com os irmãos», afirmou.

«Vi o Santo Padre sempre contente, sorridente», descreveu, apontando a experiência do encontro de reflexão da sexta-feira do Colégio Cardinalício em torno de Bento XVI, e ao consistório de criação de cardeais, celebrado no dia seguinte na Basílica de São Pedro.

«Foi uma cerimônia gozosa; todos estavam alegres por encontrar-se. Foi belíssimo, belíssimo...», repetia.

Para estas visitas se prepararam, para cada um dos novos 23 cardeais, ambientes de acolhida na Sala Paulo VI, no Palácio do Governo, no Palácio da Canônica – Fábrica de São Pedro (tanto no Vicariato da Cidade do Vaticano como na Biblioteca) e no Palácio Apostólico (Sala Régia, Sala das Bênçãos, Sala Ducal e dos Paramentos).

Em um ambiente festivo, grupos nutridos e filas de amizades aguardaram para levar detalhes de cortesia, flores, e sobretudo sua felicitação e abraço, agradecido e correspondido pelos cardeais na tarde do sábado.

O novo cardeal Agustín García-Gasco reconheceu à Zenit sua emoção pela intensa jornada: «Estou muito feliz, pensando também que [o cardinalato] foi um grande presente para Valência», de onde é arcebispo. A arquidiocese espanhola foi anfitriã de Bento XVI no ano passado por ocasião do V Encontro Mundial das Famílias.

Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, o arcebispo polonês e novo cardeal Stanislaw Rylko, assumiu a honra da púrpura cardinalícia «sobretudo com um sentimento de enorme gratidão para com o Papa por este novo sinal de confiança» nele.

«Aceitei esta nomeação com alegria, mas com temor no coração também, porque percebo que é um dom e um desafio ao mesmo tempo – admitiu à Zenit. E peço ao Senhor que me dê a força de não o desiludir, sobretudo a Jesus, mas também ao Santo Padre.»

Por seu particular compromisso no serviço da Igreja, o Papa criou cardeal também o Pe. Urbano Navarrete, jesuíta, antigo reitor da Pontifícia Universidade de Roma.

No sábado, as emoções eram muitas e intensas, mas o novo purpurado espanhol identificou à Zenit uma em especial: «Quando me prostrei diante do Romano Pontífice, a única coisa que lhe disse foi: ‘Obrigado pela confiança que o senhor depositou em mim’. Talvez este seja o momento culminante da jornada».

«Em meu coração, eu tinha também a idéia de que não é somente a confiança que pôs em mim pessoalmente, mas também a confiança na instituição na qual trabalhei toda a minha vida, que é a Universidade Gregoriana, e em certo sentido igualmente na Companhia de Jesus, onde estou desde minha juventude», acrescentou.

Para o jesuíta, seu chamado à púrpura é um gesto que vai muito além do significado pessoal: «É também coletivo – diz –, porque dificilmente uma pessoa trabalha sozinha; o resultado é a colaboração de todos».

Em meio ao barulho, no átrio da Sala Paulo VI, afirmou outra emoção: «A quantidade de pessoas conhecidas, mais de Roma que de outro lugar, que vieram espontaneamente para saudar-me. Também no campo pastoral, porque estive 44 anos dedicado, todas as manhãs dos domingos, a um confessionário fixo, sem faltar – quando estive em Roma –, se não era por motivos de saúde».

E agora cardeal, o Pe. Navarrete jamais quis faltar ao ministério da Confissão: «Para estar em contato direto com o Povo de Deus», conclui.


***

Colégio Cardinalício em números após consistório

201 cardeais, 120 eleitores

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de novembro de 2007

ZENIT.org

Com os novos cardeais criados em 24 de novembro por Bento XVI, o Colégio cardinalício fica composto por 201 purpurados, dos quais 120 são eleitores (em um eventual conclave para a eleição de um Papa) e 81 não-eleitores (completaram 80 anos).

Se as estatísticas forem analisadas geograficamente, mais da metade dos cardeais são europeus, no total 104, dos quais 60 são eleitores e 44 não-eleitores.

A América Latina conta com 34 cardeais (21 eleitores e 13 não-eleitores), enquanto os originários da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) são 20 (16 eleitores e 4 não-eleitores).

Do continente africano procedem 18 cardeais (9 eleitores e 9 não-eleitores), da Ásia 21 (12 eleitores e 9 não-eleitores) e da Oceania 4 (2 eleitores e 2 não-eleitores).

No Colégio Cardinalício estão representados 70 países, 52 dos quais têm cardeais eleitores.

A Itália é historicamente o país com maior número de cardeais: neste momento tem 42 (21 eleitores e 21 não-eleitores), seguida dos Estados Unidos, que tem 17 (13 eleitores e 4 não-eleitores), Espanha com 10 (6 eleitores e 4 não-eleitores), França com 9 (6 eleitores e 3 não-eleitores), Brasil com 9 (4 eleitores e 5 não-eleitores).

Quem continua esta lista é a Polônia, com 8 cardeais (4 eleitores e 4 não-eleitores) e a Alemanha com 7 (6 eleitores e 1 não-eleitor); depois vem o México com 6 (4 eleitores e 2 não-eleitores), a Índia com 6 (3 eleitores e 3 não-eleitores), a Argentina com 4 (2 eleitores e 2 não-eleitores).

Os países que têm 3 cardeais são: Austrália (1 eleitor e 2 não-eleitores), Filipinas (2 eleitores e 1 não-eleitor), Irlanda (1 eleitor e 2 não-eleitores), Suíça (1 eleitor e 2 não-eleitores), Colômbia (3 eleitores) e Canadá (3 eleitores).

Os países que têm 2 cardeais são: Grã-Bretanha, Portugal, Hungria, Ucrânia, Áustria, República Checa, Eslováquia, Chile, Nigéria, Gana, Vietnã e Coréia.

Agora há 39 cardeais religiosos: 10 são jesuítas (2 eleitores e 8 não-eleitores), 8 da Ordem Franciscana dos Frades Menores (3 eleitores e 5 não-eleitores), 6 da Sociedade Salesiana de São João Bosco (4 eleitores e 2 não-eleitores), 2 da Congregação do Santíssimo Redentor (1 eleitor e 1 não-eleitor), 2 da Ordem dos Frades Pregadores (1 eleitor e 1 não-eleitor), 2 sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos – (1 eleitor e 1 não-eleitor), 2 da Congregação da Missão – Lazaristas (1 eleitor e 1 não-eleitor).

As famílias religiosas que só têm um cardeal são a Ordem Franciscana dos Frades Menores Capuchinhos (eleitor), a Companhia dos Sacerdotes de São Sulpício (eleitor), Beneditinos confederados (não-eleitor), Missionários Oblatos de Maria Imaculada (eleitor), Missionários de Filhos do Coração Imaculado de Maria – Claretianos – (eleitor), Instituto dos Padres de Schoenstatt (eleitor), Monges Estuditas (eleitor).

Dos atuais cardeais, 7 foram criados por Paulo VI (não-eleitores), 156 por João Paulo II (90 eleitores e 66 não-eleitores) e 38 por Bento XVI (30 eleitores e 8 não-eleitores).



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