Gustavo
Aroldo Arão de Medeiros
Sem nenhum centavo, tu és um bravo
Na mão um cravo, dos netos o oitavo
Tua vida um favo, do amor, escravo.
Moinho batavo, cabelo flavo
Teu olhar úmido, agravo, dente alvo
Tua vida um favo, do amor, escravo.
Pensamento eslavo, vencer é o alvo
Poder, conchavo, beijo mascavo
Tua vida um favo, do amor, escravo.
Minha poesia, o teu coração é o alvo
Ódio, inveja, raiva, sabor travo
Tua vida um favo, do amor, escravo.
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