Expões muito bem visões filosóficas, fantasias, insônias e pesadelos. Mas não me apetece discorrer sobre polução noturna. Esqueçamos as estradas vicinais e abracemos os problemas mais relevantes afetos à sociedade pós-moderna.
— Guardemos o tabuleiro. Já me deste xeque-mate.
— Travamos um jogo de palavras. Não de xadrez. O narrador deve ser fiel a quem lhe emprestou a pena. Eu penso e tu escreves.
—Falou a voz da autoridade — disse ele em tom zombeteiro.
— Rendo-me às evidências. — disse ela — Se tu não fosses bom no jogo, eu não o teria convidado para uma partida.
***
Adalberto Lima - trecho de Estrada sem fim...
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