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Cronicas-->AS VEZES -- 17/01/2000 - 09:34 (Eduardo Gomes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

AS VEZES -- 14/01/2000 - 09:48 (Eduardo Gomes)

As vezes eu olho o horizonte e grito em silêncio...
Quantas estrelas compõem o infinito?...
Quantos pingos já caíram em forma de chuva ácida?...
De quantas moléculas se compõem a mecànica quàntica?...
De quantas folhas se compõem a flora?...
De quantos grãos de areia se compõem os desertos escaldantes?...
Quantos raios solares já se dispersaram sobre a face terrestre?...
Quantos sonos são necessários para os sonhos de amor perdidos na natureza humana?...
Quantas desilusões são necessárias para o desencanto do coração?...
Quantos deuses já fizeram a fé humana?...
Quanta luz é necessária para iluminar o buraco negro?...
Quantas vezes é necessário se dar para obter da outra parte?...
De quanta lacuna se preenche um dúvida?...
De quanto vazio se prescreve uma existência?...
De quanta indiferênça se indica uma insignificància?...
Por quanto tempo dura a sinceridade e honestidade na relação dos seres?...
Quantas lágrimas são precisas para se fazer brotar uma flór no asfalto da vida?...
Às vezes, eu olho para o horizonte e grito em silencio...
Porque há mais estrelas nas noites da minha vida do que as que compõem o infinito e ainda carrego o corpo lavado pelo ácido dos desenganos; toda molécula quàntica e menor que a mecànica do meu coração.
Nenhuma droga contida na flora é capaz de acalmar a mágoa de minh alma, não me serve a folha de chinelo na areia escaldante e nunca impediu de me expor aos raios solares.
Às vezes, eu olho para o infinito e sorrio ironicamente de mim mesmo.
O rosto lacrado para o sono e os sonhos perdidos na natureza, desiludido vou ornando de flores as deusas do meu passado, na crença de que a luz da minha outra metade me ilumine o caminho, até que eu a encontre ou enquanto dure a sinceridade.
Entre dúvidas, sobra uma lacuna no vazio da existência.
Indiferente a isto, sigo com os insignificantes pedaços que me faltam de quando eu me dei e não souberam me repor.
Às vezes eu olho para o horizonte e choro em silêncio...
Minhas lágrimas são suficientes para brotar,
no asfalto da vida, uma flór...
Simplesmente uma flór.






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