QUERER
As palavras brincam de atrevimento
e explodem dentro dos carações.
São como balas de fogo
cheias de alguma lucidez.
Os normais evitam os riscos
e eu já não sei de mais nada.
Quero o poema da vida
extenso ou curto, mas real
cheio de tudo que não sabemos
ou daquilo que não sabe de nós.
É por cima de tudo uma música
cantada nos olhares de desespero
mais que pedido de socorro
é uma balsa que recolhe o esmero
é uma saída para nós
os que arriscamos pelo... “quero!”
Não sei de nada sobre custos
e penso que tudo é cobrado
mas haverei de pagar
depois de degustar o mais intenso desejo!
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