Parênteses
Oceano imenso por navegar
a Vida desfaz meus medos
atira-me às selvas
atiça os sentimentos
Acho tua mirada
no espaço do concreto
e viajo pelo Tempo
sem saber de ti.
Passam roubados
meses e anos
deglutidos por alguém
(sei lá por quem…)
Volta alguma parte
dos olhares passados
em versos inadequados
momentos inusitados
E ainda és o profundo mágico
arranhão para meu equilibrio
cutucada sem alternativa
brincadeira da Vida
E o que não sei de ti
creio que não me darás
terei de inventar o canal
sem te tocar
Mas o presente é diamante
que deixa-me respirar
não importa a brutalidade
do brilho que me das (sem lapidar).
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