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Poesias-->Jó -- 12/05/2023 - 17:13 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 

 

Félix Maier

 

Tão só

De dar dó

Neto de Jacó

Tudo contra nada pró

Sem trelelê sem trololó

Deixou de ser badaró

Para virar coió

Sem avó sem bisavó

Abandonado até por Deus ó

No mais distante cafundó

Tão longe de Jericó

 

Tão só

De dar dó

Não ouve trinado do xororó

Condenado sem xilindró

Sem pão-de-ló

Só brioche de jiló

Rodando sem parar a mó

Lhe deixou um cotó

Difícil limpar o queiró

A seca levou o abricó

Cego furou o olho o socó

Seu querido xodó

Se esconde atrás do filó

 

Tão só

De dar dó

Sem Praça do Ó

Para jogar dominó

Com o amigo bocó

Sem vestes do brechó

Para avultar o borogodó

Sem água no Tororó

Seco o gogó

De dar nó

 

 

Tão só

De dar dó

De que lado sopra o ló

Sem camarão no bobó

Também sem bobó

Em sua terra um arigó

Sem galo sem cocorocó

Da gaiola fugiu o curió

Nunca ouviu canto do coró-coró

Ficou sem popó

Para vaziar o fiofó

Mas amigo da abelha sanharó

Sem ferrão ó pai ó

 

Tão só

De dar dó

Cavando gamela com enxó

Sem poeira do forró

Sem cão no trenó

Para visitar o esquimó

No deserto sem cipó

Sem cobra-cipó

Sem toada de catrapó

Para ver o faraó

 

Tão só

De dar dó

Encantado pelo bozó

Perdeu o amigo bocó

A traça comeu seu paletó

Sem carne sem canja de carijó

Sem horta para que bromofó

Sem pirapó para que timbó

Sem boi para que alho-poró

Sem ovelha para que capim-cocorobó

 

Tão só

De dar dó

Bodoso coberto de pó

Sem guarda-pó

Sem chá de capim-cidró

Sem cabras sem cobocó

Com saudade de um forrobodó

 

Tão só

De dar dó

Abandonado até por Deus ó

Seu querido xodó

Ainda escondido atrás do filó

Nesse quiproquó

Só faltou virar estátua de sal ó

Como a mulher de Ló

 

 

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