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Humor-->A BIOQUÍMICA DO AMOR -- 09/04/2005 - 05:17 (Roberto Shiniti Fujii) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muitos estudos mostram o que acontece com o corpo à medida que uma pessoa ama a outra. Miríades de hormônios são despejados na corrente sanguínea e, com isso, poético ou não, as pessoas amam e realizam suas proezas para a conquista do seu par. Porém, esquecem-se os estudiosos do que acontece no momento em que acontece um processo chamado NÃO. Momento em que o HLA da pessoa não sintoniza no HLA do alvo. Quando isso acontece, o gasto energético é tremendo e uma sucessão de hormônios também corre no plasma sanguíneo.
Existem duas fases importantes no processo. A fase "que bosta" e a fase "fodeu". Em "que bosta" acontece a liberação do HQB (hormônio que bosteante) ainda na forma não-ativada HPQB (hormônio pré-que bosteante). A ativação é iniciada durante o período em que íons cálcio nas sinapses, de forma desconhecida, encontram o HPQB. Nesse momento, por feedback positivo, há a liberação do HR (hormônio enrolador), cuja função é de auxiliar o cérebro a criar meios de tentar consertar a cantada mal dada. Os índices de HR são otimizados misteriosamente pela presença de quantidades de etanol na corrente sanguínea, auxiliando na depressão do córtex e melhor ativação do HR.
O HR é auxiliado por mais dois hormônios, a testosterona e o ADH (hormônio anti-diurético). Testosterona, enquanto em alta concentração, delimita o quanto de HR será investido na empreitada e ADH é liberado para que nada atrapalhe na ação da conquista. No entanto, altos índices de álcool no sangue inibem o ADH. O que mostra que beber para cantar alguém pode interromper o processo por necessidades fisiológicas. ADH pode ser inibido caso diminua a produção de HR, mostrando que a saída pela tangente pode ser interessante.
É nessa hora que HQB começa a atingir níveis exorbitantes e ativando o HF (hormônio foda). Apesar do nome, na verdade ele expressa um momento de restauração do organismo para um novo processo, zerando quase todos e exigindo a busca de um novo alvo (parceiro). HF começa a ser liberado e um estudo feito por SHINITI-NIELSEN (2004) demonstra em Rattus norvegicus que HF em concentrações acima de 0,087 micromoles por litro podem levar à liberação de epinefrina em quantidades insuportáveis. Em seres humanos uma proporção semelhante pode travar o indivíduo para aquela noite.
HF é um hormônio desconhecido, mas atribui-se a ele importantes efeitos fisiológicos, às vezes contraditórios. HF quando combinado ao álcool leva a liberação de HTF-S I (hormônio tocador de foda-se I), que culmina na depressão completa do córtex, impedindo a pessoa de distinguir boas e más cantadas. Outrora há a liberação de HTF-S II (hormônio tocador de foda-se II), antigamente conhecido como alfa-HCarb (hormônio carbonizador do tipo alfa), mas colocado na família do HTF-S após estudos sobre sua estrutura molecular alfa-helicoidal com pontes dissulfeto nas posições 1-4 e 3-3. O HTF-S II responde ao HTF-S I no momento em que a pessoa realiza atos ou torna-se o centro de atenção do local (antigamente apenas atribuído à quantidades excessivas de álcool). Ela geralmente cantarola muito, tenta arranjar brigas. Em concentrações acima de 1,2 milimoles por litro há uma superestimulação do sistema nervoso entérico com a promoção de movimentos espasmódicos da região esofágica e finalizando com a regurgitação do conteúdo gástrico.
Muitos dados ainda estão sendo discutidos e serão o fruto de novos trabalhos à medida que novas técnicas sejam criadas. Paradoxalmente, a fisiologia e a bioquímica do chamado NÃO, por mais que sejam comuns, não vêm sendo estudadas e é necessário que esta douta publicação valorize mais pesquisas no ramo, contribuindo para a busca da verdade científica.

Por Roberto Shiniti-Nielsen Pereira
(fisiologista, alter ego e também evolucionista nas horas vagas)

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