Usina de Letras
Usina de Letras
127 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22533)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->FANTASMA [Para uma amante de Espectro] -- 19/12/2005 - 18:21 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nos quatro cantos de uma casa qualquer
Apenas o abandono
É a solidão que me espera
Que aprisiona-me em triste cela
Sou um fantasma
Aquele que ninguém enxerga
Nem ela que tanto abusou do meu amor,
Do meu corpo, da minha dor, do meu sumiço...
A vejo tão distante e um tanto disforme
Mas sinto o teu fêmeo cheiro
Pois sei que tu pensas que podes me tocar
Teus sentidos captam meus sinais
Sentem meu calor
Imaginam minhas luzes
Fotografam entre as retinas
Um fio de imagem sem foco
E insatisfeitos da cegueira de não me ver
Pecam em piscar enquanto desapareço
Tal qual uma poeira, um cisco.
Tua boca salivada em desejos
Sonham com meus dentes
Pentes que penteiam púbis
Alicates que mordiscam cereja
Na intimidade de deixar-te tesa
Meus lábios alimentam ainda mais teus desejos
Carente e inerte língua que clama por beijos
No meu espontâneo exalar de odores
Lembranças vivas das nossas longas noites
Acoites prazerosos de talos e flores
Na louca luxúria que sem teto fluía
No cheio de sexo que impregna
Mas que também arreganha até narina
Para que eu penetre em outro estado
Gasoso corpo que te devora
Ejaculando sons em tua nuca
Fazendo-te feliz sem nenhuma culpa
Mesmo que teus ouvidos dessem sinal de fraqueza
No bambear de pernas e pêlo que se eriça
Quando de soslaio te possuía de sair faísca
Teu corpo respondia prontamente
No gemido calado em bafo morno e quente
Agora tento repousar no teu corpo
Com a sutileza de cão indigente
Que ladra e morde só porque está faminto
Sinto-me preso nesta outra dimensão
Pois não consigo sair deste labirinto
Para derramar-me em ti o prazer
Que me faça reviver
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui