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Cronicas-->CENAS INTERIORANAS DO AMANHECER -- 26/09/2007 - 21:12 (SALETI HARTMANN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131103324638540000
Muitas vezes, admiramos, encantados, os cartões postais com cenas emocionantes da Europa e de outros países longínquos. Mas, se quisermos nos surpreender com cenas semelhantes, aqui mesmo, no interior do nosso Rio Grande do Sul, devemos prestar atenção ao mundo de beleza que nos rodeia.
Quem levanta cedo e vai de condução pelo interior do nosso município e Estado, acaba se encantando com cenas insólitas e cheias de poesia por onde passa.
A manhã orvalhada tem tons misteriosos de ternura, quando nossos olhos pousam no verde de vários tons dos matagais onde se escondem as belas flores silvestres, que dão colorido às nossas sensações.
Ali, perto da estrada, corre um rio ainda limpo, que a névoa encobre com sua fumaça branca e espetacular, escondendo a paisagem, mas proporcionando um ar de magia a quem contempla com os olhos do coração.
No meio do nada, surge uma pastagem, com gado de cor branca, contrastando com o verde, e, para dar maior beleza, pássaros também de cor branca rodeiam o gado, como se convivessem sempre harmonicamente, sem uma espécie ferir o mundo da outra espécie.
Nisto, numa ruazinha cortada na imensidão do verde, surge uma meninazinha segurando o seu cãozinho de estimação ao colo, e atrás dela outra menina, com os olhos cheios de novidades, para ver quem passa pela sua ruazinha tão esquecida. O vento agita suas roupas e cabelos, numa brisa alegre, e ali está um quadro mental, pintado pela maior poesia que conhecemos, que é a própria VIDA!
Numa casa distante, a chaminé solta uma fumaça que evoca um velho fogão de lenha e pessoas tomando chimarrão e conversando ao seu redor. A fumaça conta estórias de todos nós, que convivemos com coisas antigas e inesquecíveis, como um fogão a lenha.
Árvores tão belas quanto uma pintura surgem diante dos nossos olhos, desafiando, com a sua resistência, os machados, a motosserra e a ganància de quem não pode compreender a simplicidade da vida sem destruí-la.
Na vastidão, matos verdes (ainda em certa abundància), montanhas de uma beleza sem par, por onde a beleza se espalha sem se guardar só para alguns olhos escolhidos.
Enfim, estamos num mundo rodeado de belezas e de encantos, que só precisam ser olhados com olhos de magia e de surpresa. São as cenas interioranas do amanhecer mais bonitas que nossos olhos jamais viram e não verão repetidas, de novo. São cenas que duram os segundos que o veículo se desloca pelo interior do município e do Estado, e que se eternizam em nossa memória poética de seres humanos que ainda se sensibilizam com a VIDA.
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