Sinto, em meu peito, uma solidão dilacerante.
Creio que não há nada que abrande
Ou arrefeça esta ausência pungente.;
Este coração expectante.;
Esta tua voz inebriante
Que fremi em meus versos
A todo instante.
Estou perdido em teu universo.
Caminho sem destino,
E não há mais lauto desatino
Que não poder sentir o teu coração
Batendo junto ao meu.;
Não compartilhar de teu momento de introspecção.;
Não poder fazer nosso, o que é só teu:
Olhos, pele, sorriso,
Teu lascivo querer que me aquece,
Tua existência que me mantém vivo
E a tua falta que me enlouquece.
©Anderson Christofoletti
acnik@ig.com.br |