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Artigos-->Milagre da Água -Comentários;“Milagre da Água”- Comentários# -- 06/03/2003 - 18:38 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mudanças Climáticas - "Space Commodities "

(ou quando os economistas enlouquecem)







Especial, digo, Espacial para Jean Lipmam-Blumen -



Peter F. Drucker Graduate School of Management











Por Amyra El Khalili*







É isso mesmo. Agora seus olhos estão estatelados, sua boca seca, seus cabelos arrepiados. E você se pergunta: será mesmo este o título? O que é que inventaram desta vez? Será que terei que entender mais isso, se nem compreendi ainda o que são commodities ambientais (mercadorias originadas de recursos naturais _água, energia, madeira, minério, reciclagem, controle de emissão de poluentes e biodiversidade)?







Nem bem entrei na onda de uma commodity e já vem outra, uma tal de "Space Commodities"?



Calma, não se apavore. Acontece, porém, que daqui a uns 20 anos as commodities espaciais constituirão o grande mercado. Leva-se em média dez anos para criar um "novo" mercado. Então, por que não começar desde já?



Ninguém inventou a roda, o conceito "Space Commodities" existe deste os tempos da pedra. Os arqueólogos estudam minuciosamente a arte rupestre, pesquisam há seculos sobre o valor dessas informações.



Os romanos já conheciam profundamente o poder das "Space Commodities" quando botaram fogo na biblioteca de Alexandria. O fogo destruiu, supõe-se, 1 milhão de papiros contendo a solução dos problemas do mundo, a descoberta para cura de doenças, histórias sobre o misterioso mundo extraterreno, entre outras maravilhas da ciência. O Ocidente retrocedeu desde então, e o Oriente perdeu sua auto-estima, deixando-se dominar.



As commodities espaciais são produtos da atividade intelectual. Englobam assim a propriedade intelectual, cultura, conhecimentos que passam de pais para filhos, tecnologia e serviços, pesquisa, e todas as informações que se relacionam com o cyberespaço, a astronáutica, ou seja, o que está acima da atmosfera, incluindo o estudo dos fenômenos paranormais, astrologia e outras descobertas do mundo do espacial.



Não, não se trata de nenhuma seita religiosa, ou de fanatismo xiita.



Mas há investidor para isso? É claro que existe. Não faltam especuladores literalmente lunáticos e investidores ousados, que acreditam no que voa por cima de nossas cabeças. Pergunte ao Bill Gates e imagine sua reação.



Foi num sonho, na realidade num pesadelo que a idéia surgiu. Depois de ter passado mais de duas semanas consecutivas negociando duas toneladas de ouro por dia na Bolsa de Mercadorias & de Futuros - BM&F, estava louca para me livrar de Fernandinho, o meu grande cliente, que me telefonou de suas belas férias em Miami ao final da tarde:







-Amyra, como é que está o ouro?



-Caiu.



-Pô, mas como?



-Caiu.







-Que droga. Te vira.



Era sempre assim, uns investidores ligando de Miami, outros de Florença, e Amyrinha na mesa rolando, ou melhor, ralando. Fui dormir desejando desaparecer do mapa e, no meu sonho, imaginava um lugar onde os meus clientes não me encontrariam: um lugar além da estratosfera.



Quando percebi, estava vestida de astronauta, num foguete a caminho de Júpiter. A aeronave vagava pelo espaço, enquanto eu ficava imaginando se a cotação do ouro havia subido ou caído, se a Bolsa de Balores estava em baixa, como estava a taxa de juros, a tendência da famigerada TR. Suspirava pensando com as posições de risco dos clientes no mercado de commodities e derivativos.



O meu pensamento voltou à aeronave a caminho de Júpiter, quando, satisfeita, lembrei-me que finalmente eu havia me livrado deles. A alegria, porém, durou pouco: uma luz vermelha tocou (pensei: mas não é possível tem telefone nesta nave!). Apertei o botãozinho gritante e ouvi a voz trepidante do Fernandinho: Pô, Amyrinha, compra aí umas toneladas de "Space Commodities", mas põe na conta da minha Holding!



Acordei do pesadelo, mas desde então essa "Space Commodities" me persegue.



Lanço agora aqui o mais novo desafio para a comunidade científica e demais interessados: classificar as matrizes, o seguimento que divide o mercado de commodities espaciais em nichos de produtos ( ex.: informação, tecnologia e serviços, cultura e conhecimento, etc...) das "Space Commodities".



Em tempo: a Nasa já está discutindo mudanças climáticas, emissões de poluentes e seus efeitos na camada de ozônio, ou seja, uma das matrizes das commodities ambientais- (água, solo e ar)... As commodities espaciais serão ainda coisa de louco?







Amyra El Khalili é Economista, Presidente da ONG CTA, Co-Editora da Rede Internancional de Comunicação CTA-JMA, Coordenadora do Projeto CTA-SINDECON-ESP e membro da Diretoria do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo. email: ongcta@terra.com.br









....e por falar em Biblioteca de Alexandria, parece que os incêndios climáticos a perseguem!











BBC Brasil



02 de março, 2003 - Publicado às 18h21 GMT



http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/030302_alexandriaebc.shtml











Nova biblioteca de Alexandria é atingida por incêndio









A recém-inaugurada biblioteca de Alexandria, no Egito, foi atingida por um incêndio neste domingo, e 29 pessoas tiveram de ser atendidas em hospitais da região por intoxicação com a fumaça.



As causas do incêndio estão sendo investigadas, mas acredita-se que um curto-circuito tenha provocado as primeiras chamas.



Ainda não se sabe qual foi a extensão da destruição na Bibliotheca Alexandrina, mas as primeiras informações dão conta de que o fogo se restringiu ao 4º andar, onde se encontram escritórios da administração.



As chamas foram debeladas em cerca de 45 minutos, depois que 16 caminhões de bombeiros chegaram ao local. Foram vistas também 15 ambulâncias do lado de fora da biblioteca, que foi evacuada.



Primeiro incêndio



"Nós abandonamos o prédio e, aí, o corpo de bombeiros chegou. A fumaça parou agora, todos estão a salvo, graças a Deus", disse Leila Dewidar, diretora da Divisão de Bolsas de Pesquisa.



O fogo foi um dos motivos da destruição da biblioteca de Alexandria original, um dos grandes centros de conhecimento do mundo antigo.



Depois da evacuação do prédio, centenas de estudantes de universidade vizinha à biblioteca se reuniram para observar o incêndio.



A Bibliotheca Alexandrina fica no meio de um passeio à beira-mar, recentemente reformado e inaugurado em uma grande festa, em outubro de 2002.



A cerimônia contou com a presença do presidente egípcio, Hosni Mubarak, e cerca de 3 mil dignatários de todo o mundo, incluindo o presidente da França, Jacques Chirac, e seus colegas italiano e grego, Carlo Azeglio Ciampi e Costas Stefanopoulos, respectivamente.



O projeto de US$ 230 milhões, que teve financiamento e apoio logístico internacional, tem como objetivo recapturar o espírito da biblioteca original, fundada no ano 295 A.C. pelo rei egípcio Ptolomeu.



A antiga biblioteca, que foi queimada no século 4, era um centro intelectual internacional.



A nova biblioteca – construída para abrigar 4 milhões de livros – conta hoje com cerca de 240 mil volumes. O centro inclui também um planetário, um salão de conferências, cinco institutos de pesquisa, seis galerias e três museus.



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