Naquele lugar tudo é permitido,
tudo se cabe e tudo se crê...
Todos te enxergam,
E muitos adoram te vê.
Naquele lugar todos querem tocar,
E ninguém percebe o teu tesão.
Quando todos lançam-te redes,
Mas não sabem como te fisgar...
[quiçá saciar...
Naquele lugar todos cultuam,
Mas ninguém é devoto.
Todos se igualam em línguas,
E ninguém é semelhante em estética...
[ontem juntos, agora distantes...
Naquele lugar alguns vivem a noite,
Mas os dias são longos, sem emoção.
Todos se atraem,
E ninguém sabe quem é quem!
[quando falta um alguém...
Somente a minha lente
registrou o momento do Nós
sem voz e trêmula
quando esclareceste o dilema
do Aqui que fora dito Lá
na nota muda que solto cá
nos arrepios dos muitos ais e uis: os apupos... uma palma e meia e muitos gritos... Mais aplausos a tí Bela Fera...
nos versos de guardanapo
que teci em doce trapo
para a princesa Caroline
ou simplesmente: Li Ká...
Aliás É ou não Elise
que castrou meus juvenis sonhos?