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Cordel-->arrespostando ao Danié -- 26/04/2002 - 20:02 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Danié, obrigando pru tê tu vindo.
Dando logo esta tua interpretança,
Do pruquê, i sinão da minha andança,
Nesse mundo donde à muito já tô indo.
É qui eu têm uma missão, i si termino,
Vô minbóra di uma vez desse planêta,
Vô pudê penetrá na porta istrêita,
Qui é o sônho di tôda cristãozia.
Quando eu tava nu mundo num sabia,
Qui guardá sabiolênça era desfêita.

Num tive um aprindiz, em minha vida,
Varei tôdo o sertão andando sózim,
Nunca quiz dividí o meu camim,
Num Insinando as côisa aprindida.
I assim foi passado minha vida,
Caminhândo, boême i vagabundo
Hoje sei, meu pecado foi profundo,
Num insinândo aos ôtro o qui sabia,
I purrisso fiquêi nessa agunia
Penando i vagando pulo mundo.

Pudia sê bem pió meu sufrimento
Num fôsse Orlando Tejo, êsse minino,
Qui ispáiô nu mundo meu distino,
Dizendo ao mundo meu exestimento,
I muita gente tumô cunhicimento,
Das coisa qui iêu falava i fazia,
Dos godofrôbo i das poligênia,
Dos auliácos prujís da galiléia,
Da pavôa distruidora i deletéia,
I da pura i santísma fisolumia.

I agora já tá prufim chegândo o dia
Di Iêu mi livrá dessa prozopopânça,
I dechá nêsse mundo cuma herânça,
A fama i o sabê, quiêu nem quiria.
Todôs devem tentar, i nêsse dia,
Qui eu fô derrotado, chegô a hora,
I no mêrmo instântim eu vô mimbora.
Pru qui nunca ninguém mi derrôto,
I é mandado di Deus, nosso Sinhô,
Qui ieu aprepare um qui mi vença agora.

Êsse prêto véi tem o Fôigo di sete gato. Limêrinha do Tauá


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