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Cartas-->Nós_José-Augusto Carvalho - De Alma Viva e Desnuda_Maria -- 29/05/2004 - 18:42 (MARIA PETRONILHO) |
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Nós
De fim em fim é tudo um começo
comédias farsas dramas a ribalta
um lúdico prazer que sobressalta
o sonho que se esvai num arremesso
o dia é um sinal de calendário
existe porque nasce ou por memória
e somos sempre a dúvida da história
o marco do caminho necessário
palavras soltas frases concebidas
transido o verbo é sempre a vã questão
do tempo que nos leva e traz medida
razão do mito e mito da razão
vergados pla certeza das imagens
exaustos plo suplício das miragens.
José-Augusto Carvalho,
in "Vivo e Desnudo"
*** * ***
De alma viva e desnuda
(a José-Augusto Carvalho)
Chegas trazendo a lonjura
das planícies de Viana
nos olhos essa largueza
donde a amizade emana!
que é longa a caminhada
pela lúcida quimera
que nos leva e nos irmana
na mesma espinhosa estrada
escrita criação essência
a alma viva e desnuda
erguendo acesa a esperança
que no longe se demanda.
Maria Petronilho,
Almada, 30/4/2004
Carinhosamente grata pela tua amizade, pela tua crítica construtiva, pela tuapresença,
Maria
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