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cronicas-->Engambelando Ministérios -- 25/10/2007 - 11:48 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Engambelando Ministérios

Fernando Zocca

Era notória a influência maléfica da seita maligna do pavão-louco na vida pública da cidade e da nação. Pois quem é que não sabia que um dos diretores do Hospital dos Plantadores de Mamona de Tupinambicas das Linhas, usando verbas recebidas do Ministério da Saúde, destinadas ao pagamento das despesas com o atendimento de pessoas pobres, foram desviadas para a aquisição de equipamentos hospitalares, depois empregados no atendimento de pacientes pagantes de planos de saúde?
O cinismo era traço dominante entre os corruptos instalados no poder. A desfaçatez generalizada permitia que crimes como aquele ficassem ocultos da população.
No acobertamento dos delitos e delinquentes participavam até mesmo campanhas do jornal O Diário de Tupinambicas das Linhas, um dos interessados diretos nas verbas da administração.
O Ministério da Saúde ao perceber o dolo no crime praticado, interrompeu a remessa do dinheiro. Afinal os recursos eram destinados ao pagamento das despesas médicas com pessoas pobres e não para o enriquecimento ilegal dos diretores ou do Hospital dos Plantadores de Mamona.
A injustiça instalava-se na medida em que todos os demais hospitais prestadores de serviços à união ficavam defasados em termos de equipamento e na medida em que a população carente deixava de obter o serviço previsto nas leis.
O enriquecimento ilícito da pessoa jurídica "Hospital dos Plantadores de Mamona" era minimizado por campanhas públicas do Diário de Tupinambicas das Linhas que objetivavam o restabelecimento do fluxo das verbas.
Essa política repugnante, corrompida e infame era vista como a de vencedores, ou daqueles que sabiam separar o joio do trigo.
As instituições políticas de Tupinambicas das Linhas estavam podres. Seus institutos exalavam o cheiro do sànie, do càncer.
A campanha para o restabelecimento da remessa de verbas ao hospital, desejado pelos políticos da seita maligna do pavão-muito-bem-louco, tinha o mesmo sentido que o de defender a vitória do delito, da injustiça e da impunidade; estimulavam o crime dando recado à juventude da cidade: "Podem delinquir que não dá em nada!".
Tupinambicas das Linhas nunca tinha passado por vexames tão gravosos como os praticados pelos integrantes da seita maligna do pavão-louco e do partido de Jarbas o caquético. A cidade e seus representantes nunca foram, em toda sua história, matéria de notícias policiais, divulgados por toda a nação. Mas como sempre tem a primeira vez, coube ao Jarbas, o caquético mocréico, integrante da seita maligna do pavão-muito-bem-louco, o privilégio de inaugurar essa nova faceta da cidade.


A negligência no combate a proliferação dos vetores de doenças, os desvios de verbas públicas destinadas aos hospitais e a falsidade nas licitações de ambulàncias eram os crimes mais praticados em Tupinambicas das Linhas
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