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Cordel-->Respostando ao Almí di nôvo -- 27/04/2002 - 11:41 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Gostêi da propósta almí,
Tu sabi, ieu num instudô.
Nem viví só da viola,
Sempre fui Trabáiadô,
Foi nu cabo da inxada
Qui criêi a mininada,
I sustentêi meu amô.

A vida nuca prestô
Prá quem viveu di trabáio,
No sêi prumode quê têm
Êsse primêro di maio,
Dia do Trabáiadô,
Só modi alembrá as dô
Da inxada i du burráio.

Os operáro di usina,
Di fábrica e contrução,
Vévem morrêndo de fôme,
Qêm inrrica é os patrão
Bandu di filas da puta
Qui num valorêia a luta,
Di quêm luta pulo pão.

Você deve tê fâmia,
Prumodi de assustentá,
Eu já num tênho mais nada,
Num persizo trabaiá,
Pruquê num bêbo nem fumo,
Num drumo i nem consumo,
Nem percizo discansá.

Assim mêrmo mi arrevorta,
Vê o saláro qui ganha,
Êsses escravo modêrno
Qui da vinha tanto apanha,
Num podi os fío educá
I se saí mode recramá
Inda apânha da megânha.

Muito abrigado Almí,
Fôi só suncê qui ficô,
Parece qui os pueta
Dêsse foro dizertô,
Prá cagá goma são bom,
Mais tudo mudô di tom
Quando a côisa apertô.

Aqui, né ôto não mêu fí, é Limêrinha do Tauá, Prêto véi qui têm o fôigo di sete gato.
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