Amor,
digo hoje que meu orgasmo é manso.
Já disse que era vulcão.
Já pedi prazer com os lábios.
Já me dei prazer com a mão.
Já introduzi meu pênis em ilusões.
Já lambi féu.
Já gozei em falsidades,
e me deliciei como véu.
Sem trapaças e farças,
gozei sem pirraças.
Fazendo e gemendo,
tremendo, quase morrendo.
Gosto do gosto do gozo,
que goza na zaga,
do corpo torto, vivo ou morto.
Do gozo veloz, que feroz e atroz,
me leva ao delírio.
Me deixando sem fôlego, lânguido e pálido. |