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Cronicas-->Shalom, Saalam, Paz. -- 06/11/2007 - 15:14 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Shalom, Saalam, Paz. Parecido não é igual

Nahum Sirotsky, em Israel

Shalom e Saalam são palavras em hebraico e árabe que se traduzem por Paz. Shalom Aleichem e Saalam Malaicho significam a mesma coisa: "A Paz esteja convosco". Elohim e Allah: o primeiro é um dos nomes de Deus em hebraico, Allah é Deus em árabe mas os significados são muito diferentes.

Abrão, velho pastor da Caldéia que ficava na Babilónia, hoje Iraque, deixou seus pais e familiares depois de ter sido inspirado a concluir que havia um só Deus. Estima-se que teria sido há mais de 4 mil anos. É o Patriarca, o pai do monoteísmo, as religiões que acreditam que existe um só Deus. Quanto às fés monoteístas, cada uma delas tem sua própria concepção de Deus. Se assemelham mas não são iguais. O Velho Testamento engloba as leis judaicas fundamentais. O Novo Testamento é o livro fundamental do cristianismo da Trindade, do Pai, Filho e Espírito Santo. E o Corão que é o livro básico do Islam, que significa submissão a Allah, Deus, que tem Maomé como seu único Profeta e Mensageiro.

O conflito palestino-israelense é, na sua essência, a oportunidade de convivência em paz e colaboração entre o único país judeu existente e o mundo muçulmano. Se for realizável poderá ser o princípio de uma nova convivência das fés monoteístas. É bem mais do que uma luta por territórios o que pouco se discute. É o acordo sobre liberdade de expressão de cada religião e cultura em todos os cantos deste mundo. A superação do que certos autores escrevem como sendo uma grande ameaça ao mundo: a guerra entre civilizações, expressão que resultou das consequências do conflito israelense-palestino, do comportamento de organizações antiocidentais como o Al Qaeda, o suspeito caminho do Irã para desenvolver tecnologia nuclear, os ataques com táticas terroristas.

As concepções israelense e palestina sobre a Paz contêm diferenças fundamentais que ainda não se consegue transpor. Urge que israelenses e palestinos concordem num texto que possa servir de base para a Conferência proposta pelo presidente Bush da qual já se fala como sendo a de Anápolis, Estados Unidos. Seria antes do fim de novembro ou, na pior das hipóteses, antes do fim do ano. Sem este documento, nada feito.

A secretária de Estado, Condoleezza Rice, faz ponte-aérea entre Washington, Israel, Palestina e paises árabes. Até a noite de ontem, domingo, não tinha conseguido levar os lados a entendimento algum. As relações entre o Chefe do governo de Israel, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Abu Mazen, consta, são amigáveis, porém não basta. Cada lado tem sua própria visão de paz e são mínimas as coincidências. Ambos, como natural, maximizam suas reivindicações. Israel por ser um Estado bem instrumentado e ocupar territórios conquistados da Jordània em 1967, que os transferiram aos palestinos para um seu futuro país independente, tem mais o que conceder. As principais concessões palestinas seriam o desarmamento e dissolução das organizações ditas terroristas e a desistência de partes dos territórios ocupados por Israel nos quais habitam cerca de 350 mil judeus em cidades construídas após a conquista, e um acordo sobre a soberania da Jerusalém dos Lugares Santos. A aceitação do roteiro do caminho, o "roadmap" das etapas a serem simultaneamente cumpridas do processo de paz como traçadas em 2003 pelo Quarteto - Estados Unidos, Rússia, Europa e Nações Unidas.

Desarmar os terroristas significa desarmar o Hamas e milícias do Fatah, e lembro verso de velho samba: "Com que roupa?". Abu Mazen, o presidente palestino, não tem a força militar nem a política, nem é o presidente de todos os palestinos. Israel se defronta diariamente com tais grupos na chamada guerra assimétrica que não parece poder vencer. Além do tamanho dos problemas existe a falta de confiança mutua.

No Velho Testamento e no Novo e na vida de Maomé, não faltam narrações de milagres divinos. O povo judeu, lembre-se, descende de Isaac, filho de Sarah, a idosa esposa do idoso Abrão que terá engravidado muito depois de ser fisicamente possível.

Em hebraico se diz: "Im irtze há Shem". Em árabe "Imshala"; significa "Se Deus quiser".



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