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Poesias-->Dores, calafrios e uma lição -- 16/06/2001 - 04:09 (Diogo Luiz de S. B. F. Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Calafrios, apenas o prenúncio

Do ataque do orgão do medo

Ele me pegou, me deixou fraco

Me fez sentir como morrer

Quando não se consegue funcionar

A paixão é auto-paixão

O amor é quase humor

E a vontade é de voltar a ter vontades

É a agonia que te toma, que te empurra

Que te joga e que te larga

E se não há ninguém para te puxar

E te dar um pouco de fôlego

Você quer desaparecer

Por completo

Você se enfia dentro do corpo

Viaja por ele

Decepciona-se com ele

Não há dinheiro

Não há tesão

Não há sorte

Apenas o amor salva a alma e o corpo

Você vê um mundo de horrores

Os carros, as pessoas, os ruídos

As paranónias, tudo parece tão irrelevante

Sentar dói, deitar dói, ficar em pé mais ainda

O casaco é tudo que se vê

E quando você finalmente volta

Lerdo e dopado

A veia te arde um pouco

Você olha ao redor

Percebe os carros, as pessoas, os ruídos

E até deixa as paranóias de lado

Para admitir que longe daquele inferno

Existe um recanto confortante

Onde você pode deitar e dormir

É a morte instantânea, talvez momentânea

Do sol negro da melancolia

O mundo ternamente te sorri

Te mostrando o teu tamanho, sem dó

Te dizendo na cara para seguir em frente

E tentar fazer melhor

Assasinar a conivência com o orgulho

Com o egoísmo, com a inveja, com as hostilidades

E os demais sentimentos(?) fétidos

Aos quais nos penduramos

A dor e o sofrimento são a salvação

Os parâmetros, o ponto de partida

Para a valorização

Da preciosidade do amor



















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