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Cronicas-->ADEUS VIOLINHA- José Alves Sobrinho -- 15/11/2007 - 20:46 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ADEUS VIOLINHA
José Alves Sobrinho

Adeus violinha,
Até não sei quando...
Porém, stou pensando
Que até nunca mais,
Levo por lembrança,
Da nossa amizade,
Bastante saudades,
Soluços e ais.

Por motivo justo
Que não te declaro,
De te me separo
Viola querida,
Porém não esqueço
Que em dias maiores
Me deste os melhores
Momentos da vida.

Uni-me contigo
Ainda menino,
Muito pequenino,
Sem forças, sem planos,
E dessa união
De ingênua criança
Fiz-te a esperança
Dos meus quinze anos.

Levaste-me à salas
Granfinas e nobres,
De ricos e pobres,
Burgueses, ricaços,
Num mundo de sonhos,
Prazeres e glórias,
Eu tive vitórias
Contigo nos braços.

Andei pelo mundo
Vivi muitas vidas
Mulheres, bebidas,
Castelos e sonhos,
Sem nunca pensar
Na realidade
Da adversidade
Dos dia medonhos.

No mundo dos versos
Enfrentei campanhas,
E em terras estranhas
Fui bem acolhido,
Joguei com o naipe
Dos maiores trunfos
Pensando em triunfos
Foi tudo perdido!

A aurora da vida
Foi bela e fagueira,
Embora, ligeira,
Qual um furacão,
Que as horas alegres
São mais fugidias
Que as horas vazias
Da desolação.

Adeus mocidade,
Doces primaveras,
Benditas quimeras,
Feliz paraíso,
O último pranto
O tempo enxugou
E a idade apagou
O último riso.

Saudades infindas
Das horas felizes
Abrem cicatrizes
No meu coração,
E desiludido
Das glórias terrenas
Vou viver apenas
Da recordação.

Adeus companheiros
E velhos amigos
Colegas antigos
Que eu chamava irmãos,
Desmancho o cenário
Fim do episódio
Sem mágoas sem ódio,
Sem nada nas mãos.

Aos velhos colegas
Deixo o meu abraço
Neste humilde traço
De minha saudade
E aos jovens poetas
De Dom positivo
Dou como incentivo
A minha amizade.

E volto ao silêncio
Do anonimato
Já que o mundo ingrato
Não me compreendeu
E vendo que tudo
É cheio de falhas
Desprezo as medalhas
Que o mundo me deu.

E tu ó violinha
Amada e querida
Guarda minha vida
No teu abandono,
Pede as estas cordas
Que tocaram tanto
Solucem no pranto
Da dor do teu dono.

Muito agradecido
Pelo que fizeste
Tudo que me deste
Do pão ao renome,
Não mais ouviras
Os meus estribilhos
Fica com meus filhos
Lembrando meu nome.
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