Ainda no restaurante, aconteceria outra tragicomédia que marcaria a viagem para sempre.
Depois que tudo se acalmou, após o incidente da pizza, começaram a conversar sobre música – afinal desse assunto os rapazes tinham conhecimento, músicos amadores que eram.
Músicas-brincadeira que inventavam eram cantadas com a finalidade de seduzir as moças.
Ricardo, profundo conhecedor da Música Popular Brasileira, lembrou-se de que um outro amigo possuía um violino Stradivarius, fato não muito comum, pois poucas peças dessa preciosidade havia em mãos de afortunados colecionadores.
Cremilço, que saíra para ir ao banheiro, não acompanhara o desenrolar da conversa e, pegando a idéia pela metade, promulga a pérola:
- Stradivarius!? Já bebi muito esse vinho! Meu pai tem uma caixa lá em casa...
Não acreditando no que ouviam, puseram-se a rir e a debochar de seu engano e ele, bastante magoado, irrita-se e esbraveja:
- Querem ver como existe esse vinho? Garçom, me traz uma garrafa de Stradivarius!
O garçom se retirou e as pessoas, ainda rindo, caíam na pele do Bebum, quando chega o gerente e diz:
- Senhor, creio que não temos mais o Stradivarius. Procurei e não encontrei uma só garrafa no estoque, mas este aqui é do mesmo fabricante...
Bebum, altivo, vira-se, pega a garrafa e dispara:
- Não disse que existe!? Além de não saberem curtir a vida, não conhecem nada sobre bebidas.
Moral da história: Um freguês bêbado e um profissional (?) bajulador é dose!
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