Perplexidades!
Ah! são tantas! Quantas perplexidades! Grandes, pequenas.
Depende do dia, da hora, do momento. Da sensibilidade, do sentimento que nutrimos. Do tamanho do amor que sentimos.
Quando ganhamos o nosso primeiro beijo, primeiro salário, ao nos apaixonar-mos. Não importa quantas vezes, todas as vezes. Ao ter os nossos bebês. Ao ouvir uma palavra desagradável, um elogio inesperado.Ao reencontrar um velho amigo, um antigo amor.
Uma surpresa nos causa perplexidade, nos faz muito bem. É claro que falamos de surpresas boas, de palavras agradáveis, de lembranças felizes. Falamos de levar a vida com alegria, de valorizar as pequenas coisas. De enxergar aquilo que poucos vêem. De caminhar com expectativas positivas.
Ouvir o canto dos pássaros, ver o brilho do sol, entender um olhar, um gesto, uma atitude. Ter atitude. Transgredir. Ir além dos limites impostos. Encontrar respostas para todas as perguntas. Discordar e saber dizer porque. Lutar por aquilo em que acredita. Acreditar.
Realizar sonhos, conquistar espaços. Causar perplexidade. Surpreender. Surpreender-se. Causar espanto. E continuar acreditando, e buscar, e encontrar. Tornar real. Criar possibilidades. Ficar perplexo, no bom sentido.
Sentir perplexidade. Causar perplexidade. |