...Naquela mesma semana, em Porto Nacional, enquanto andávamos em direção ao hospital, José me contou que seu amigo joalheiro tinha enfrentado uma briga em Cristalàndia e chegara baleado há poucos dias. Comecei analisar os fatos. O valentão que vi passar correndo em Cristalàndia era o joalheiro amigo de meu conterràneo. Ouvi, silenciei e entramos no hospital para visitar o enfermo. O camarada estava deitado, como se estivesse dormindo... Ficamos ali por algum tempo. Em um dado momento o moribundo respirou fundo, deu um suspiro como se estivesse buscando fólego para lutar contra a morte. Chamamos a enfermeira, mas antes que ela chegasse o homem esticou as canelas.