Tento entender
um idiota, usando a empatia, Isto é, colocando-me no lugar dele.
O pior de tudo é que, por mais que tente, não consigo atinar com essa personalidade “tão imperfeita”, pois acabo por perceber-lhe as imbecilidades do caráter que, emparelhadas à idiotice, formam um quadro plenamente patológico e incurável, frente às possibilidades de uma recuperação.
Creio que nem que “a vaca tussa”, “a galinha crie dentes”, ou a “porca distorça o rabo”, haverá alguma remota possibilidade de entender um idiota-imbecil cuja única razão de viver resume-se em “vegetar”.