Usina de Letras
Usina de Letras
137 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62486 )
Cartas ( 21336)
Contos (13274)
Cordel (10453)
Crônicas (22547)
Discursos (3241)
Ensaios - (10472)
Erótico (13578)
Frases (50875)
Humor (20083)
Infantil (5503)
Infanto Juvenil (4822)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140917)
Redação (3323)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2437)
Textos Jurídicos (1962)
Textos Religiosos/Sermões (6251)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Blefe tributário -- 23/11/2007 - 15:57 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Folha de S. Paulo

Blefe tributário

Editorial

22/11/2007

TORNARAM-SE lugar-comum as notícias sobre recordes de arrecadação de impostos no Brasil. Saltos como o anunciado anteontem nos tributos federais -mais de 10% acima da inflação, no acumulado de janeiro a outubro- de tão frequentes já parecem dados da natureza.
Decerto o governo federal (e os estaduais e municipais, que também se nutrem do maná dos impostos) preferiria manter fora de circulação a agenda da diminuição da carga tributária.

Ficaria com o poder para prosseguir no aumento de gastos e, quando muito, distribuir migalhas na forma de desonerações pontuais.

Um conjunto de circunstàncias, contudo, veio frustrar o desejo do governismo. Acabou a tolerància dos contribuintes diante do nível asfixiante a que chegaram os tributos; o arrocho imposto a trabalhadores e empresas não ensejou, da parte do governo, nenhum esforço para diminuir as despesas públicas; a discussão acerca da CPMF e a base frágil no Senado obrigaram o Planalto a negociar e ceder.

O governo Lula continua a defender-se de modo pueril, dizendo que o aumento de arrecadação se explica pelo crescimento económico, e não pela alta de alíquotas. Ora, esse é um motivo a mais para iniciar já um programa de redução gradual da carga de impostos. Os cofres federais, até outubro, acumularam R$ 35,6 bilhões além do que estimava o Executivo -a cifra equivale a tudo o que se espera arrecadar com o imposto do cheque neste ano.

Chegou a hora da partilha. E ela deve ser feita por meio da redução gradual do peso das despesas públicas de custeio e da diminuição progressiva de alíquotas. O governo Lula apenas blefa quando diz que não pretende ceder nada além do que já propós (um alívio de R$ 20 bilhões na própria CPMF, em quatro anos).

Será obrigado a melhorar sua proposta se senadores resistentes fizerem pressão coletiva, recusando-se a negociar pleitos paroquiais no balcão varejista montado pelo Planalto.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui