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Erotico-->O DIÁRIO DE ANA CARLA - XX (final) -- 21/02/2006 - 21:00 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O DIÁRIO DE ANA CARLA - XX (final)


Segue abaixo a continuação do DIÁRIO DE ANA CARLA. Para ler a parte anterior clique AQUI
PARA LER O INÍCIO DO DIÁRIO CLIQUE AQUI

Segunda-feira, 12 de março.

Ah, meu diário! Fui dormir ontem pensando na prima dele. Eu nem conheço ela, mas estou com ciúmes. Sabe. Fiquei imaginando ele transando com a prima. Sei que eles não têm mais nada um com o outro, mas é que bate aquela insegurança. E se os dois se encontram e sentem atração um pelo outro? E se de repente dá vontade de lembrar os velhos tempos? Ocê sabe como são os homens né? Não conseguem segurar o pinto.
Ah, mas eu acho que é bobeira minha. Nunca que eles vão se envolver novamente. Ele mesmo afirmou isso ontem. Sou eu que tô com ciúmes à toa. Ah, mas se eu desconfiar que ele anda saindo com alguma vadia, juro que mato ele. Será que ele teria coragem de fazer isso comigo? Só se ele não me amasse como diz. Tenho certeza que ele me ama. Além do mais nunca que ele ia encontrar uma garota assim que nem eu. Ele sabe que eu sou louca, louquinha por ele.
A gente só se falou por telefone hoje. Ele ia trabalhar o dia todo e não poderia me ver.
Falei sobre a viagem. Disse que já está quase tudo acertado. Meu pai disse que vai me dar o dinheiro para a viagem. Agora só falta a gente combinar tudo direitinho. Ah, vai ser maravilhoso! Vai ser como um sonho.

Terça-feira, 13 de março.

Tive que me inscrever para a viagem. Pois só assim ia conseguir o papel da autorização para levar para os meus pais assinar. Não quero que eles desconfiem de nada. Com esse papel eles não vão ter motivos para desconfiar.
Como eu não vou para a excursão, vou ter que devolver o papel em branco. Por isso tive que tirar xérox e dar a xérox pra eles assinarem. Fiquei até com um pouco de medo na hora em que entreguei a autorização para minha mãe. Ela assinou, mas disse pra eu deixar em cima da mesa para o meu pai ver. Amanhã cedo vou pegar e esconder nas minhas coisas. Como tenho até quinta para devolver a autorização, não vou comentar nada na escola até lá.
Vão três alunos da minha classe. Comigo seriam quatro. Liguei para a Marcela e perguntei se ela ia, ela disse que não. Menti pra ela dizendo que estava querendo ir, mas não sabia se meus pais iam deixar. Ela disse que se eu for é para avisar que ela vai me ver sair no ônibus. Não vou poder dizer nada a ela. Não gosto de mentir pra minha melhor amiga, mas não tem outro jeito. Senão pode dar tudo errado.
A gente não se encontrou de novo. Liguei para ele e disse que já estava tudo certo. Só falta esperar a hora da partida. Tô só com um pouco de medo de que alguma coisa dá errado. Não sei por que, mas estou nervosa com essa viagem. Agora que está tudo certo, estou morrendo de medo, como se alguma coisa fosse dar errado. Ah, meu Deus! Tem que dar certo!
Também pra que ele foi dizer que tudo isso era uma loucura da minha cabeça. Disse que estamos correndo um risco incalculável. Ele até perguntou se não era melhor a gente desistir. Mas aí eu disse que não. Que agora vamos até o fim.
A gente ficou de se encontrar amanhã. Talvez seja o nosso último encontro antes da viagem.
Nem sei se vou consegui dormir hoje. Não consigo parar de pensar nessa viagem nem um minuto. Sei que vai ser inesquecível.

Quarta-feira, 14 de março.

Cedo

Nem consegui dormir direito essa noite. Ainda bem que o papel estava assinado em cima da mesa. O meu pai também deixou o dinheiro. Agora não tem mais jeito deles mudarem de idéia. Até agora está dando tudo certo. Mas mesmo assim de vez em quando sinto um friozinho na barriga. Não sei o porquê de repente fiquei com tanto medo. Só preciso pensar em algo para a hora da partida. Só falta a minha mãe querer ir até a escola para me ver partir. Vou comentar sobre isso com ela. Não quero que ela vá.
A gente ficou de se encontrar a tardinha. Não vai dar para a gente ficar muito tempo juntos, mas não tem problema. Estou morrendo de saudades dele. Também com esse negócio da viagem, está me enlouquecendo.

Noite

Só deu para a gente ficar meia horinha juntos. Eu não podia chegar tarde em casa. Ainda mais agora que vamos viajar. Ele insistiu mais uma vez para que eu mudasse de idéia, mas disse para ele que agora não tem mais jeito.
Não sei por que ele está com tanto medo. Parece até que ele não quer viajar comigo? Perguntei mesmo isso para ele. Fiquei até um pouco brava com ele. Mas aí ele disse “Não é nada disso, meu amor! É que não quero te perder”. Até parece que ele vai me perder por causa dessa viagem. Eu também estou com medo. Mas vai dar tudo certo. Apesar de que ele me deixou com mais medo ainda quando disse: “Algo dentro de mim que diz que isso não vai dar certo”. Mas acho que é só medo mesmo! Ele também está morrendo de medo.
Perguntei se ele já tinha decidido para onde a gente ia, mas ele disse que ainda não. Sugeri São Sebastião, Ilha Bela, Ubatuba ou outra cidade do litoral. Não quis pressionar ele, mas disse que gostaria de conhecer uma dessas cidades.
Antes da gente se separar, ele ainda perguntou se não tinha perigo mesmo da gente viajar. Ele estava mais preocupado com a possibilidade de alguma colega me procurar em casa porque eu não tinha ido viajar. Falei para ele que não precisava ter medo porque todo mundo estava pensando que eu ia mesmo nesse passeio. Mesmo assim ele não se convenceu.
Ele disse que vai pedir o carro do pai dele emprestado. Ah! Vai ser demais! Já pensou? A gente passeando de carro pelo litoral? Só nós dois! Como marido e mulher? Não vai ser demais? Claro que vai! Já to até vendo! A gente o tempo inteiro juntinhos sem medo de alguém nos ver. E à noite então? A gente dormindo agarradinhos depois de fazer amor, feito marido e mulher. Acho que vou morrer de felicidade.
Por falar em dormir agarradinhos, conversamos sobre o meu desejo de dormir com ele na minha cama. Mas ele achou melhor deixar para depois da viagem. Ainda mais que está muito em cima da hora. E também não vamos nos arriscar à toa, não é verdade? Depois a gente vai ter muito tempo para fazer isso.
Vou tentar dormir, porque estou superansiosa com esse passeio. Acho que nem vou conseguir dormir. Minha mãe até perguntou o que estava acontecendo, porque eu estava muito agitada. Falei que não era nada, não. Disse que era porque estava menstruada. Nem sei por que disse isso, pois já fazem mais de duas semanas que minha menstruação foi embora.

Quinta-feira, 15 de março.

Meu deus! Estou que uma pilha! Não consigo pensar em mais nada. Até parece que a minha vida vai mudar completamente. Só de pensar que amanhã a essa hora a gente já estará viajando. É tanta coisa para fazer. Você nem imagina, meu diário! Ainda tem você. Não posso te levar. Vou ter que ficar longe de você esse final de semana. Vou te deixar naquele esconderijo, onde ninguém vai te encontrar. Mas pode deixar que quando voltar eu te conto tudo. Tudinho mesmo! Ah, tenho certeza que vou ter muito que contar. E o pior é que as folhas estão acabando. Vou ter que arrumar outro caderno.
A gente se encontrou hoje para acertar os últimos detalhes. Ele disse que já conseguiu alguém para dar aula no lugar dele no sábado. Disse que trocou com um colega e vai dar aula para ele semana que vem à noite. Quanto ao dinheiro disse que também deu um jeito. Pegou um vale no serviço e disse que vai pedir mais algum emprestado pro pai dele. Juntando com o que tenho, vai dar para a gente viajar tranquilamente. É um problema a menos.
Ele ainda está com muito medo. Eu disse que também estava. Falei que estava até sentindo umas coisas diferentes. Acho que é por causa da viagem. Hoje à tarde na escola passei mal. Começou no intervalo. De repente me senti enjoada e com vontade de vomitar. Depois, durante a aula de novo. Tive que correr ao banheiro. E quando estava em casa vomitei novamente.
Não disse nem para ele e nem para minha mãe que andei vomitando. Senão ela era capaz de não me deixar viajar. Ainda não estou me sentindo bem. Mas não vou deixar que ninguém saiba. Nada. Mas nada mesmo vai me impedir de viajar com ele.
Espero que o tempo esteja bom amanhã, porque hoje andou chovendo. Tanto que quando nós nos encontramos no Anexo Secreto, não tinha ninguém por lá. Parecia que a cidade estava vazia. Acho que é porque estava fazendo um pouco de frio.
Eu não sei como é que ele consegue pensar em sexo numa hora dessas. Eu toda preocupada com a viagem e ele ainda cismou de me agarrar. Falei para ele que era para esperar até amanhã, mas ele disse que estava morrendo de vontade de chupar os meus peitinhos e que queria acariciar minha xoxotinha. Pode uma coisa dessas?
Quase disse não para ele. Falei que ali era perigoso e que poderia chegar alguém, mas isso não convenceu ele. Também ele não é bobo. Sabe que a gente já se arriscou muito mais. Mas é que eu não queria mesmo. Não estava com a menor vontade. Queria deixar pra amanhã. Mas ele insistiu tanto, tanto que acabei concordando.
Aí ele disse para a gente descer e ficar atrás do muro da praia que era mais seguro. Então a gente foi.
A gente começou a se beijar e ele já foi me passando a mão no meio das pernas. Senti que ele estava com o troço dele duro. Dali a pouco ele foi enfiando a mão por baixo da minha camiseta da escola e por dentro do sutiã e apertando o biquinho do meu peito entre os dedos.
Não sei o que ele tinha, mas parecia que ele estava com uma vontade incontrolável de transar comigo. Juro que se não estivesse me sentido meio esquisita e nem preocupada com esse passeio, eu teria tirado a calcinha e dado para ele ali no mesmo instante. Mas nem excitada eu conseguia ficar direito. Eu só fui ficar excitada quando ele enfiou o dedo na minha xana e ficou acariciando ela naquele lugarzinho. Aí não tem quem agüente!
Sabe o que ele disse? Disse bem baixinho no meu ouvido: “Aí, minha florzinha! Tô com um tesão tão grande que preciso gozar”. Nisso voltou a cair uma chuva bem fininha. Aí eu respondi: “Só que eu não estou me sentindo muito bem e por isso não estou com vontade”.
A gente não pode se encostar um no outro que sobe aquela vontade de transar. Mas hoje não estava a fim mesmo! E falei para ele. Não podia fingir e nem mentir para ele. Dava para ver o quanto ele estava com vontade, mas eu não queria fazer aquilo.
Ele ainda insistiu, insistiu. Só que eu disse não.
Ah, meu diário! O homem quando quer uma coisa, não desiste nunca. Sabe. Eles insistem tanto que acabam vencendo a gente pelo cansaço. Por mais que a gente diz não, eles continuam insistindo e pedido cada vez menos até que a gente não consegue mais dizer não. Pois foi bem assim que ele fez comigo.
Eu tive que pegar o troço dele, por pra fora e ficar mexendo pra lá e pra cá. Nossa! Como ele tava duro! Ele pediu para eu molhar ele com cuspe. Aí cuspi na minha mão e passei na cabeça do troço dele. Aí eu fiquei mexendo com a mão pra trás e pra frente. Enquanto isso, ele me beijava, agarrava os meus peitos e mexia na minha xana.
Teve uma hora que ele quis enfiar o troço dele em mim, mas eu disse que não. Depois ele quis levantar a minha camiseta de chupar os meus peitos. Também não deixei. Sabia que ele estava fora de si e era muito arriscado. Além do mais eu só estava fazendo aquilo por amor. Então eu disse para ele se contentar com o que eu estava fazendo.
Ainda bem que ele não demorou gozar. De repente ele começou a gemer e a apertar minha xana com mais força. Aí o troço dele deu uma tremida e saiu aquele negócio branco.
Engraçado. Nunca tinha prestado atenção direito. Eu pensava que toda aquela coisa saia de uma vez. Mas não. Sai um pouco, depois mais um pouco e depois mais um pouco até acabar. Achei muito engraçado. Só não gostei porque minha mão ficou toda lambuzada e melequenta. Pior que a gente não tinha nada pra se limpar. Ai ele passou ele na minha mão, só para tirar o mais grosso e guardou sujo assim mesmo. Enquanto ele ficava se arrumando fui até a beira do mar para lavar minha mão.
Quando abaixei para lavar a mão senti vontade de vomitar novamente. Por sorte consegui me segurar. Até demorei um pouquinho mais até me sentir melhor. Quando eu voltei, ele ainda me perguntou o que estava fazendo na água. Disse que não era nada. Só estava me lavando.
Mas foi só chegar em casa que comecei a vomitar. Também me senti melhor depois. Consegui tomar café. Depois fui arrumar a mochila para a viagem. Não coloquei todas as roupas porque eu quero levar meu biquíni. Só que isso só vou por na hora da saída. Assim minha mãe não vai ver. Vai que ela resolve mexer nas minhas coisas!
Ah, meu diário! Hoje eu vou ficar por aqui. Não sei se vai dar para te escrever amanhã de manhã porque preciso te esconder antes de ir pra escola. Mas se não der eu te conto tudo que aconteceu quando a gente voltar. Ta bom?

Sexta-feira, 16 de março.

Cedo

Já está tudo pronto. Não vejo a hora da gente partir. Estou tão ansiosa. Você não faz nem idéia.
Acordei um pouco melhor hoje. Só senti enjoou depois do café. Estive pensando. Será que estou grávida? Não, não pode ser! Das outras vezes não fiquei. Por que ia ficar justo nessa? A gente transou pouco depois da minha menstruação ir embora. Ele disse que nesse período não é perigoso. Lembro que da primeira vez ele disse que as chances de ficar grávida são mínimas.
Estou ficando preocupada à toa. Não é possível que eu fosse ficar me sentido mal tão rápido assim! Faz uma semana que a gente transou sem camisinha. Não, não é por isso não. É por causa dessa viagem. Ainda que já está chegando a hora. Tanto que já estou bem melhor hoje. Aposto que depois da gente partir, vou me sentir como antes.
Bem. Agora vou me despedir de você. Segunda-feira a gente se fala novamente. Ah, espero que dê tudo certo! Ah, mas vai dar.


Aqui o manuscrito se interrompe.


PARA COMPREENDER MELHOR O DIÁRIO LEIA A HISTÓRIA DE ANA CARLA EM: A MENINA DO ÔNIBUS
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