O que está dentro é a dor.
Não há como abafá-la. Parece que de tão imensa, nada a supera, nada a esconde.
Inefável sentimento.
Dor que se alastra, como fagulha que de tão pequena incendeia de forma finita.
De que sentimento está presente.
Por que não vai?
Por que não me esquece.
Não lhe valho.
Não me pertence.
Cria em mim uma dor.
Apenas cria.
Sem explicação, sem motivo de ser.
Está presente, tão bem presente que não me há saida.
Meu esforço esvai-se.
Objetivo em vão.
Como tão súbita, não é controlável.
Ou apenas não o faço.
Sofrer. Apenas sentir o que não quero.
Até quero!
Mas não suporto.
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