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Cartas-->DO LIVRO NÃO ME LIVRO -- 02/07/2004 - 11:28 (lione vieira queiroga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olá Amigos livreiros.



Certamente sabem que, para os que mourejam no comércio, criar negócios é mais eficiente e eficaz que criar desejos, Hermes que o diga!

Quando se coloca um anúncio, feito esses "Especiais para Você", onde é oferecido um ótimo produto, mas sem o preço, está possivelmente criando mais desejo que negócio.

A sensação que se tem é a mesma de quando se quer cortar o cabelo, e fica-se olhando, de soslaio, o preço nas barbearias.

Já viram?

Grande parte dos donos de barbearias colocam o preço lá no fundo, de esguelha para quem entra...

Se o potencial "calveludo", cinqüentão, entra para saber o preço, antes de efetivar o negócio, fica opresso e constrangido de sair, caso o valor seja acima do que imaginou.

Por isso, nem entra!

Não há negócio sem o preço, apenas o ócio é gerado, esperdiça-se a preciosa moeda, tempo.

Outra técnica que pode-se chamar de "marketing perverso" assemelha-se com certas lojas assim denominadas "de griffe"...

Vê-se o produto na vitrine, mas não se vê o preço.... se quiser, em incertas livrarias, tem que passar a maquininha de leitura de códigos de barras... é barra!

- Ora, ora, é só perguntar... assim há um contato inicial, e de repente pode surgir até uma venda.

- Foi o que fiz da última vez...

Sorte que o vendedor estava livre...

Livre... não do mau humor... acontece... tem o tal do "biorritmo", fora de moda, um dia em alto astral, é capaz de mover uma montanha com um piscar de olhos... outro dia... nem é bom falar...

- Moço, m dia, por gentileza, quanto custa essa Lacoste?

- O senhor quer mesmo comprar?!!!!!

- ....( computa, cérebro, computa!!! anhhhhh!)

- O senhor quer mesmo vender?!!!

Acredita-se que, no caso de livrarias, melhor ajustar mais e constantemente a estratégia de negócio, para ter uma sobrevida...

Há uma irreversível e frontal concorrência com a Internet, com os e-livros, e-brochuras, e-CD, e-DVD, e-nciclopédias e-VCD, e-MD e por aqui vai!

Não é raro achar um DVD original de um filme, por menos de R$5, nas bancas, oficialmente, com NF e tudo.(já, já, vira coisa de chinês, 1,99!!!)

Video CD, usa mídia comum, cabe quase uma hora de vídeo e som, custo da mídia: R$1,25!

DVD, VCD, filmes, equivalem, em certos aspectos, a livros lidos, tanto que são baseados neles... não precisa pensar, nem criar a imagem mental, lá está ela, chapada na tela, com a barulheira e tudo!

Parece já haver o www.kazaa.com de publicações!... O internauta solicita um título de livro e o site procura-o em toda a Internet em formato gravável (mais de 500 milhões de computadores!)

Quando o laptop ficar mais popular, para que estante?

De repente vem aí um laptop colorido... leve... de cem... duzentos dólares, só para leitura...

O problema é a "laptopspirose", doença causada pela urina do mouse que "pira" o internauta, hehehe! (não carece rir da infame piada, já vai rida! padrão Steinfeld rede 21)

Fundamental implementar mais valor humano em suas transações... maior transparência... bons livros em nosso país são ainda EXTREMAMENTE caros!!!

Mas tem a Nova CULTURAl vendendo há décadas, venenos mentais em forma de livros para a patuléia, eu no meio, a menos de dez reais... "Bárbaras" novelas (não-vê-las) sensuais de arrepiar "Ricardão-do-Corin-Pelado"!

Livrinhos tipo, leu, passa adiante, não adianta guardar, descartáveis, mas que, no barato duram aí seus vinte anos, fácil, fácil.

Diferentes daqueles "capadura" do "Círco-do-Livro", destinados aos mais abestados, eu no meio.

Continua o paradigma do "racha, mas não baixa"... diria Dr. e-Bacha, e-IBGE... parece haver uma cartelização nacional... nas tabelas de preços de livros.

Eventualmente outro ou um, lembram que não existe tabela para descontos, mas passam a ser mal vistos por seus pares... até ímpares, quando concedem redução.

O medão da inflação corre solto!

Mesmo sabendo que hoje, décimo aniversário do real, a inflação em 10 anos foi de 167%.

E a dos dez anos anteriores MAIS DE 200 BILHÕES POR CENTO, É EXPONENCIAL...

Melhor lucrar um pouquinho de muitos que muito de, cada vez, mais poucos... (dizem alguns acionistas...)

Mas o servir deve vir - sempre - antes do lucrar.

Sempre servir, para vir a Ser.

Diversificar a prestação de serviços... até a Amazon.com vende livros "pré-possuídos" (gostaram do neologismo?)

Por que não a Cultura?

Com discernimento, porém...

Nosso país está repleto de ratos de livros... eu no meio... a gente sacode o livro, se não cairem as letras, está dentro do prazo de validade!

Alguém lê um livro, e pronto, coloca-o na estante por infinitos instantes... semelhante a vidros de remédio...usados... e vai-se atulhando de livros.

Não é a-toa que livro se chama livro...

É porque... do livro não me livro... facilmente... (livro lido ou nem...)

Há anos poucos, tentei repassar metro meio cúbico de livros lidos, não quiseram receber, nem no IML, nem no INL - Instituto Nacional do Livro (que tem!), nem nas bibliotecas de escolas, cadeias, nem mesmo sebos quiseram comprar.

Tive que pagar "cinco reau" a um novo sebo para ficar com o entulho literário... e assim mesmo devendo favor...

Não queria voltar com a tralha para a casa, (a cultura pesa), nem levar para a reciclagem, que paga 0,01 "reau" a arroba... " tá robado!"

Agradecemos a atenção destinada a essas observações, que por ser e-mail, não dá para amassar e arquivar na cesta... de lixo, a menos que...

IMPRIMATUR!

Para encerrar de bom ânimo, vamos a um episódio comercial pitoresco, não rido.

Vovô entrou na quitanda, viu a uva, o preço, não ficou opresso com o valor, foi ao Salim, o dono.

- Salim, quanto custa a caixa de uva?

- Cinco "reau"!

- Toma aí cinco "reau", seu Salim!

- Nada feito, Levi, não vais poder levar mercadoria.

- ?!...

- Por que? Essa uva já tem dono?

- Não, Batrício! É que vovô não bedir desconto, não bechinchou, não negociou com Salim, assim não ter venda!


UM FRATERNAL ABRAÇO A TODOS, SEJAMOS FELIZES.


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