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Cronicas-->As três peneiras -- 26/12/2007 - 17:03 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alberto era um executivo. Um operário ou um profissional como tantos que conhecemos. Logo que foi transferido, no primeiro dia de trabalho, para fazer média com o chefe, saiu com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Venàncio. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, o chefe o interrompeu:
- Espere um pouco, Alberto. O que você vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Alberto, é a peneira da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho certeza. Como posso saber? Foi o que me contaram.
- Então, sua história não passou na primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira, a peneira da bondade. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem o mesmo a seu respeito?
- Claro que não, chefe! Nem pensar nisso! Dizer isso de mim?
- Então, sua história não passou na segunda peneira. Vamos ver a terceira que é da necessidade. Você acha necessário me contar isso ou mesmo passar adiante esta história?
- Não chefe. Minha história não passa no crivo dessas peneiras. Ela pode não ser verdadeira, não ser benéfica a ninguém, nem necessário contar - fala Alberto, um tanto desapontado consigo mesmo.
- Pois é Alberto. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade, Bondade e Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
Pessoas inteligentes falam sobre idéias,
Pessoas comuns falam sobre coisas,
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

- Texto de domínio público inserido no livro, "Sabedoria em parábolas". Prof. Felipe Aquino.
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