"-----Mensagem Original-----
De: Por um mundo sem tabaco
Para: INCA @inca.gov.br
Enviada em: sexta-feira, 9 de julho de 2004 16:28
Assunto: Ciência: Menos adolescentes fumam, bebem ou têm relações sexuais perigosas, diz estudo
Agradecemos a participação do Sr. Alberto Araújo do NETT - Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo / UCFF/UFRJ em nos enviar essa mensagem.
Atenciosamente
Por um Mundo sem Tabaco
Menos adolescentes fumam, bebem ou têm relações sexuais perigosas, diz estudo
NY Times - Ciência - 21/05
Anahad O"Connor
A porcentagem de alunos do colegial que adotam comportamento social e sexual perigoso está caindo, mas os números permanecem altos, segundo um novo estudo feito pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
O relatório, divulgado na quinta-feira e baseado em uma pesquisa nacional com mais de 15.000 alunos, descobriu que menos adolescentes estão tendo relações sexuais desprotegidas, bebendo álcool ou fumando cigarros. Mas a obesidade, a dieta pobre e a falta de exercício cresceram mais acentuadamente nesses últimos anos, afirmou o Dr. Howell Weschler, o diretor da divisão de adolescência e saúde escolar dos centros.
Wechsler atribuiu as melhoras em parte aos programas de consciência dentro dos programas escolares e estatais para promover comportamentos saudáveis.
"Nós somos incentivados por alguns dos processos que vimos na última década, mas ainda não é hora para trégua", disse Wechsler. "E com atividade física nós precisamos redobrar nossos esforços".
Em 2003, descobriu o novo estudo, 47% dos estudantes relataram ter tido sexo, abaixo dos 54% em 1991. A quantia que relatou ter tido quatro ou mais parceiros sexuais mergulhou para 14% em 2003 dos 19% em 1991. E o número daqueles que afirmaram ter usado camisinha da última vez cresceu para 63% dos 46% no mesmo período.
O fumo, que cresceu entre os adolescentes durante a metade dos anos 90, também caiu nos últimos anos. A quantidade de alunos que relatou o hábito cresceu para 36% em 1997 de 28% em 1991, e caiu para 20% em 2003.
Os estudantes que afirmaram terem bebido álcool caíram para 75%, de 82% entre 1991 e o ano passado.
Os centros acompanharam as tendências de obesidade e excesso de peso entre os alunos do colegial somente a partir de 1999, afirmou a Dra. Joanne Grunbaum, uma cientista da saúde da agência, mas os últimos números refletem o que é amplamente reconhecido como um problema crescente.
Quase 30% dos estudantes pesquisados estavam acima do peso ou em risco de ficar acima do peso, e aproximadamente a mesma porcentagem não têm aulas diárias de educação física.
Os centros aumentaram os esforços para corrigir o problema, com campanhas nacionais que promovem atividade física e programas similares em escolas, disse Wechsler. Mas determinar o impacto, acrescentou ele, levará mais tempo".
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