E-mail deste teor, ainda não havia recebido.
Já fui chamada, aqui pelas esquinas da Usina, de toda sorte de adjetivos. Uns edificantes, como: rainha, “poeta dentre as maiores do Brasil”(Rubenio Marcelo), musa, lindinha, amiga... Outros, não tão edificantes, mas hilários: megera, mocréia, falsa, rebelde, arredia, encrenqueira... Até “PUTA”... Já imaginaram?
Que glória um escritor pode mais desejar, do que tamanho reconhecimento?
Eu... É bem verdade que não me considero “a maioral”... Não!
Mas, por outro lado, sei reconhecer o meu verdadeiro valor.
Ando por aqui, há alguns anos, entre muitos bons, como Fernando Tanajura, Salete, Nandinha Guimarães, os WEB AZUIS, e tantos outros que poderia enumerar, não o fazendo agora, porque um suculento churrasco me aguarda...
Sei de meu valor reconhecido, e jamais o neguei, não só pelos mestres que me acompanharam os passos, mas, por mim, que sou minha maior, e melhor, crítica.
Mas, a missiva, reescrita logo a seguir, me fez agitar os ânimos de sábado, hoje, com um resplandecente sol aqui, neste meu Rio de Janeiro, sempre lindo!
Mensagem referente ao texto - curriculo.
Eu sou um apreciador de poesias, mas o poema que li:"Sobre a
simplicidade",
é do poeta Guilherme de Almeida...Fiquei assustado ao encontrar seu
nome nele...
Como se explica isso? Seria um plágio?
Eu conheço toda obra do autor...
Aguardo resposta!
S.F.B.
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Meu Caro
Sobre o meu poema Simplicidade... Que tanto “te assustou”, devo dizer-te que necessitas ler mais um pouco o escritor e poeta Guilherme de Almeida, pois não conheces, como dizes, toda a obra dele.
Sobre o “meu citado poema”, eu te afianço: se plágio houvesse, seria dele, do Guilherme que, saído dos confins espirituais, teria vindo apreciar, e copiar meu poema, na Usina de Letras. Mas, como também sou apreciadora do autor em questão, tenho absoluta certeza de sua idoneidade moral e sei que ele jamais se prestaria a um papel tão feio.
De qualquer modo, caríssimo leitor, fico-te agradecida por me leres e apreciares, de tal forma, o que escrevo a ponto de me comparares ao estilo de tão lauto nome de nossa literatura.
Abraços!
Mil
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