Usina de Letras
Usina de Letras
151 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50629)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Sonhos -- 05/02/2008 - 16:45 (Lorena Pagno Miranda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Li hoje uma frase que me fez repensar algumas posturas. Há um ditado chinês que diz assim: "Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso".
Oh Cristo! Que coisa complicada é a vida, ou o que nos ensinam a fazer dela, ou ainda o que fazemos dela deliberadamente. Somos pouco dotados de psicologia. Pouco ensinados a pensar antes de agir. Nada treinados para a tolerància. Além disso estamos perdidos dentro de novos conceitos de cultura, indecisos quanto ao melhor caminho a seguir, a decisão mais acertada a tomar, e então na maioria das vezes trocamos farpas inúteis e nos magoamos com excesso de facilidade. Simples palavras ecoam como chicotadas e nos ferem profundamente. É que estamos tão menos pacientes e tolerantes, com um certo nervosismo no ar, identificado nas atitudes, gestos, palavras, olhares.
E então de repente eu me deparo com o tal provérbio e me coloco a pensar: Como é difícil amar alguém quando nos sentimos magoados. Como é complicado despojar-se das próprias dores para abraçar as dores dos outros, mesmo se esses outros são as pessoas que mais próximas estão de nós, mesmo que elas sejam os nossos maiores amores.
Creio que falta treino, humildade e paciência. Falta também abrandar os monstros que moram em nossos corações e nos atormentam com cobranças, tantas vezes inúteis.
Falta também acariciar nosso amor-próprio, acalentá-lo, fazê-lo sorrir, nos tornar mais brandos. É preciso compreender e dar um jeito de fazer os outros compreenderem que todas as formas de amor são plausíveis se isso significa a possibilidade de ser um pouco mais feliz.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui